Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2010

O novo

Nos fogos o comemorar Nas taças as mesmices Comemorar, as tolices Celebrar os velhos hábitos Nada muda... se nada muda Se não nascer de novo Nicodemos não irá saber O que é o viver Escola dos homens. Não ensina viver Tanta tecnologia Tanta filosofia Homem carne e silício Lições de neuroses Compulsão, híbrida ação Homem e máquina Só haverá um novo O mudar por dentro Não da água, não da carne Nascer em espírito Expirtar a soberba Um renovar de mente Buscar compreender A vontade do Criador Senhor do tempo Do espaço Na terra, no céu

Ausência

O que mais dói é a ausência Ausência de palavra Ausência de um olhar Ausência de um afeto Ausência de amor Dói minhas células A indiferença dói Poros, artérias e nervos Flores sem palavras Palavra sem pessoas Silêncio que dói Noites, dias, madrugadas Sem palavra, dói Silêncio devastador Praças sem crianças Caixa de entrada sem e-mail É um grito arranhando meu ser Ausência indica um secreto mau Com dor eu nasci Com dor aprendi Com dor compreendi Antes que a palavra chegue Em minha boca Há alguém presente Que sabe e sente Que viveu as ausências Rejeição, incompreensões Gritos, palavras de morte Reprovado por muitos Que viva a morte...Barrabás Morra a vida... Jesus Os homens e suas escolhas... Na presença de todos Mataram o amor Ausente em muitos Presente, sempre Autor da vida E de dor ele entende O que mais dói E como dói Amor ausente em muitos.

Meus cacos

Com os pés de vidro Cacos, veredas em dores Amores, dissabores Caminhos, trincas Sofri e fiz sofrer Quis juntar os cacos Pedaços que não se unem Meu espelho interno Vejo imagem baça Sou vaga-lume inconstante Mariposa que briga com a luz Cacos, pedaços Coração, diamante cru Esfacelado, gemendo Sangrando, cortando Consolado em enganos Noites, insônias Sonhar pesadelos Manhãs sem sol Socorro! socorre-me Quem pode me ajudar? Quero ser um pouco feliz Quem pode me amar? Quem pode meus cacos juntar? Quero ver as manhãs de paz Vaso quebrado.... só um novo Não se cola diamante Quer ser barro? Sou oleiro Faço de você um vaso Um vaso novo! Sou Deus, conserto tudo Queres ser barro ? Tens minhas mãos.

Gente

Eu quero Aprender ser gente Eu gosto de gente Não é fácil gostar de gente Preciso aprender mais Há gente como há gente... Gente que me faz chorar Há quê me ignora Gente me faz pensar Gente nas ruas Esquinas Gente com conforto Gente em conflito Gente que me olha nos olhos Gente que me vê pelas costas Gente que vê minh'alma Eu gosto de gente Que me agita Que me acalma Enxuga minhas lágrimas Eu preciso de gente Na escassez dos meus castelos Na fartura do meu casebre Gente que frequenta meus sonhos Gente humilde Gente mansidão Gente que se doa Gente que perdoa Quero ser gente Não só de palavras Gente com coração Que observa Com gestos e ações Quero ser gente lapidada Por quem mais entende de Gente Escultor Jesus.

Distração

Há uma concentração Manipulada pelo deus eu Há uma compulsão Concentração na distração Imagens e sons Luzes de néon Um viver equívoco Égide do espetacular Movido pelo pó Triste nó Um subir e descer Montanhas de ilusão Morros de frustração Depressão Há uma excitação de instante Choro constante Percepção banal Um subir e descer Condenado a carregar Pedras de um pecar Feito Sísifo Subir e descer Preso ao castigo Compulsão de repetição Triste distração Suportar o insuportável O impalpável ser palpável Endereço superior O Deus que nos criou Vejamos a sua imagem Visões de felicidades Sempre... sempre...

Insofismável

Flor de papel O beija-flor se ilude O homem engana a muitos E se engana Imagem em Cera Rascunho de um ser Em veredas escuras Sabe palavras de guerras Se guiando por estrelas Atitudes frias Inquietações Fala o que não vive Vive e não fala Alguém está chorando lá fora Estou em minha hora A Sofismar a verdade Teoria, opinião, religião A verdade é a vítima Mundo cão Solitário e solidão Morte sem perdão Mundo caos Oráculos de fortunas Escuridão... O Insofismável Ama em todas as circuntâncias Em todas as línguas Com todas as raças O imultável o indescritível O insondável Preço de uma Vida A leveza de uma paz A certeza de todas as manhãs O sol de todas as vidas O Deus que se fez homem O Insofismável ... eternamente... Semente do amor A quem se faz de jardim. Conhecerá seu Insofismável perfume Sentindo junto a ele O verdadeiro existir.

Sabedoria

Não só o nome Um querer saber Que mundo pisar Que teto viver? Colo de um conforto O leite da felicidade A ingenuidade tão boa Venho dos mistérios do eterno A Caminho de um viver No colo de minha mãe Carinho, canções de ninar Corro com meus olhinhos Desvendo a luz das manhãs Em meus brinquedos de paz Saber sobre A Vida O que ela me trás Sobre o Caminho O que ele me faz Um nome não é tudo As criaturas precisam saber Não basta um humano nascer Meu nome preciso valer No reino dos pequeninos Um lugar para todos Que se fazem como Sophia Sabedoria de Deus

Real

Eu posso me tornar possível Seu olhar irá dizer Minha origem virtual Possível em ser real Se nutre em você Este meu possível viver Assim como na semente Vejo uma árvore Eu virtual em seu olhar Eu real em seu sentimento Correr um risco Um fingir virtual Um pior real Uma indiferença Nada sustentável Eu posso me tornar possível Semente, árvore, fruto Que solo tu és ? Quando bato em sua porta Me recebes ou fazes silêncio Realmente finges me ouvir Ou virtualmente Mentes Cristão acepção Gentis com os gentis O Mestre não ensinou assim Templos de amigos Virtuais e não reais Ao homem natural tudo é possível. Não mais a imagem de Deus.

Homem Massa

Uma onda gigante Chegou a nossas praias Em nosso admirável mundo novo Vida de gado Povo marcado Povo feliz Eu ensaio E saio Voz que clama no deserto Veredas tortas A forma do mundo Moldando a muitos Homem massa Nada de pensar Tem quem pense pela gente Liberdade de um consumo Um amor reprimido Ilusão em ter Nada de ser Refletir por que ? Homem massa Quem não for como todo mundo Quem não pensar como todo mundo Perde a cabeça Vulgaridade do homem É natural ser banal O nobre é ser vulgar Homogêneo e resignado Somos arrastados Nada a questionar Sacerdotes das midias Tatuada está a alma O corpo, poluição visual Uma voz que não cala Não é de um avatar ficção A voz do Filho do Homem Um basta! um chega! A terra de meu pai Não é casa, e nem mercado Para estes negócios.

Esconder

Há algo em comum Entre o Rio e Cabul A burca não esconde o rosto As cidades estão nuas Os tecidos não escondem As balas que traçam o destino Nada doce, nada céu Famílias órfas, pobres meninos Há algo comum entre o Rio e Cabul Talibã, milícia, trafico e policia Não há burca que esconda O corpo e a sua vergonha Quem pensar diferente É inimigo da gente Olho por olho Dente por dente Sofrem as criaturas Becos, escombros e ruas O sol comum a todos Mas há um escuro Gritos e lágrimas Cidades em guerras Manchetes de sofrer Homens e bombas Drogas e mortos A mentira, a verdade de muitos A Verdade, a vitima de todos Pelo Rio, por Cabul Deus traga a sua luz.

Os olhos

Como fazer alguém ver Cisco no olhar? Se eu tenho em meu Um grande argueiro Como fazer com meu julgar? Não aceito engolir um mosquito Engulo um camelo O princípio, das dores A temperatura tão fria No viver e no amar Finais dos tempos Uma profecia O ladrão não avisa O dia do seu roubar Os sinais fatais São por demais Desamor, furações Perseguições Falsos caminhos Perdição Incoerência O tombamento Dos templos Arquitetônica atração Os caídos, homens Abandono, solidão Sal sem sabor Qual o valor? Cegos carregando cegos Perdição Se seus olhos forem maus Onde está a sua luz ? Intrigante pergunta de Jesus

Exercitar

Calorias existenciais Queimemos Gorduras localizadas Dentro em nosso peito Um viver banal Queimemos Colesterol ruim Excesso de compromissos Em minhas veias Excesso de consumo Competições Dentro de mim Excesso de julgar O coração Um fastio Em perdoar Uma vida Sedentária Exercitar No silêncio É preciso sim Façamos assim Aspire Jesus Respire Jesus Abra bem os pulmões No secreto Em seu quarto Nas ruas Nas praças Nas reentrâncias Do templo Corpo e alma Aspiremos Jesus Respiremos Jesus Seus olhos nos espreitam E nos diz Eu sou a Vida

Impetuoso

Leva como um furação A angústia do meu coração Há um conflito estou aflito Leva impetuoso leva As manhãs cinzentas Da minha existência A dúvida O marasmo Eu não atino onde chegar Em minhas estradas Cegos conduzindo cegos Leva dono do vento Meu sofrimento Quero sorrir um pouco Uma falta de ar Dono do oxigênio Quero respirar Ondas bravias Querem me tragar Dono do mar Vou morrer ! Sossegai Eu sou contigo Desde o princípio Vou aplacar Suas revoltas Venhas a mim Eu sou dono do mundo Impetuoso Calmo O principio O fim Sou a paz Me ouça Em instante Quem está morto Faço viver Eu não minto Você crê?

Meu sonho

Onde estiver a dúvida Que venha a certeza Onde há mentira Que haja A verdade Casas não ficarão em pé Castelo de sonhos Irá ao chão Onde firmar As colunas Seus cálculos matemáticos Podem falhar Na primeira chuva No primeiro vento Chão e ruínas O tudo e o nada São as mesmas coisas Quando não firmados Sem fundamento Castelos, casas Vão ao vento O saber cientifico Não é tudo Um eu mal formado Um egoísmo Reação em cadeia Castelos de sonhos Ilusões Formados para solidão Construir um sonho Edificar uma vida Só há uma saída Negar a si mesmo Construir uma vida O arquiteto do universo Nos diz Ouça meu filho Faça com ele sua planta Construa sua casa Não sendo assim Sonhos ... ruínas Em ruas de mentiras

A luz

Quando não há luz Há isqueiros na noite A cidade é sombria Não enxergamos As flores no jacarandá No galho, que belo! No chão, que visão! Não sorrimos para vida Morremos a cada instante Corremos atrás do vento Do vil metal Em vão construimos Muros Nos isolamos A incerteza Casas em areia Uma droga de vida Uma vida de droga Não enxergamos as manhãs Não construimos felicidade A maciez de uma cama Quem julga é a mente Uma mente em paz O dormir em folha de jornal Não faz mal Vida com luz Viaja em amenidades Um legado bom Um viver marcante Há certeza no chegar Não é assim Meninos e crack Vagalumes em noite de morte Dias em dores Perdidos, parados Um pesar Pesadelos Homens sem luz Meninos sem Deus Cidade em retalhos Atalhos....não ! O Caminho para ver Meninos não mais dores Homens não mais morte Com Jesus no olhar Veremos jacarandás Homens e flores Um viver na Luz

Bullying

A palavra do instante A dor é constante Atitude agressiva Um direto ao peito Um xingamento Uma risada A quem não é padrão Nas escolas, nas estradas O mais perigoso Um bullying ferrenho A aparência física A raça, a classe social Narciso só vê o que é igual Um passar distante Um gueto, uma gangue Um olhar aos que nos olham Um amar aos que nos amam Um cyberbullying destruidor Um xingar, um deboche Uma risada de valentão A triste humilhação Um gentil em gentileza Só com os seus Um comportar Adentrou aos templos Infeliz amizade utilitária Imundo é o mundo Sem o amor de Deus

A palavra

Ilha de palavras Para dormir cantigas Acalmam as sensíveis almas Palavras além das palavras Nos traz sementes do bem Palavras aquém nos chocam Palavras sem vida Dos sem palavras Palavras de amor Dos apaixonados As palavras carinhos Levitar em palavras Palavras duras Tem cura? Agressão Palavras vazias Sementes de dores Choro, separação Palavras equação Palavras solução Palavras de perdão Setenta vezes sete Confissão Palavra verdade Palavra amor Jesus Senhor

O chamado

Tenho pouca visão Em enxergar as lágrimas Angústias não verbalizadas Tenho pouca visão em observar Há uma dor no outro Minha visão rasteira Superficial não vê O profundo de uma dor Tenho um sonho que é só meu Não me aquieto Corro com meu pensamento Gessado em só me observar A ciência do conhecimento Os pensamentos alçam voos A arte de criar O excessivo enfadar As asas dos meus voos Na poluição dos aplausos Eu não me enxergo Em um silenciar Em meu quarto Eu não me enxergo Em cuidar dos outros Observar as lágrimas E em silêncio Dizer eu vou te ouvir Iremos chorar Iremos sorrir Eu e você Sou todo seu Hoje iremos olhar Além das estrelas Falaremos com Deus Precisamos nos enxergar

Pelas ruas

Sou feliz em ver Em orvalho pérolas Em uvas brilhantes Homens diamantes Sem um lapidar Será meu olhar ? Serenidade e poesia Respirar bem profundo O nascer de uma manhã Ver o viajar das borboletas Não interromper os sonhos As crianças nos esperam Nos balanços das praças Em uma pipa no ar E nos barquinhos de papel Viajar outros mares Não ter vergonha E rir com os erros E acertar com os conselhos Tirar de dentro de si Seus sonhos e sorrir A sombra das árvores Ver o cantar dos pássaros Plante sua semente Ela quer nascer Sonhe coisas belas De amor, busque amar Ele não está fora de ordem Pelas ruas cante Ouça , observe As flores das praças Aos homens sem graça Diga vamos viver Alguém está a sua espera O autor da vida Falou assim Um olhar de poesia A minha paz vos dou

Vida seca

Meu Deus me socorre Com é triste meu vivê Severino foi embora Me deixou apadecê Com uma ruma de menino Eu não sei o que fazê O gado está morrendo Não tem o que cumê Eu que sou carpideira Hoje choro mais um fio Isto corta o coração É triste o meu destino Mande água Senhô É o que mais quero Um açude bem cheinho Água de muito inverno Severino quer vortá Estou sonhado com este dia Continuo no mermo lugar Quero ter uma alegria Mande água Senhô Como é triste meu destino Mande água Senhô Um açude bem cheinho ( Os erros são propositais )

Superação

Resiliência total O filho de Deus Quis ser chamado assim O Filho do Homem Veio no outono de muitos Entre as folhas secas Nos trazer a primavera Em criar oportunidades Para amar Compaixão, tolerância Nos ensinou ir além Para aturar Acidez das palavras Você não me quer? Um olhar sempre a dizer Eu o quero Em um viver feliz Ele não suga a ninguém Um olhar em socorro Aos sem ritmos Aos tristes Conhece os disfarces Dos artistas Dos doutores Um olhar suave Vê os rascunhos de vidas Quer em nós pintar Um quadro melhor Com nossas fragilidades O prazer de nos fazer felizes Nos responder com pergunta O que dizem quem sou? Se bebermos de sua água Saberemos o que é ir além Dar a outra face Ser resiliente.

Sua face

Uma neurose Descabida, com medidas Rondando as noite Rondando os dias Amamos conviver como os simples Mas complicamos as relações Mudamos nosso humor O medo da crítica Vexame As mentes brilhantes Os aplausos Meu ego, meu super ego Um balão de gás Vendemos nossa liberdade Qualquer preço Nos trocamos com facilidade Vírus do orgulho Os absurdos Vaidades Um sobreviver Não ficamos mais vermelhos É natural o mentir Queremos ser deuses Queremos ser reis Queremos ter fama O Deus verdadeiro Quis apenas ser homem O Servo Jesus

Sossego

Aquietai vos No Sossego de um Deus A calma a alma Um caminhar melhor Uma paz que não incomoda Não julgai vos Compaixão, perdão Ver o outro Trazer um conforto Dizer posso ajudar O Silêncio contigo Um conversar com o Pai Misericórdia de nós Consolação Sua mão Nos aponta o viver Uma paz sem medida Os guardas precisam ter As crianças precisam nascer Sabendo de ti Os idosos Lições de vidas Canções de louvor Lares, ruas, cidades Tudo será bem sucedido Quando o Senhor é contigo Sossegai.

Vou ouvir

Vou ouvir Os sons dos becos Não é canção alegre Alguém se importa comigo Pai, ai ! O que se acaba O que perece Não alimenta Há um frio De um abraço A cegueira de um olhar As lágrimas vão ao chão Se estancam sem solução De um próximo distante Arrogantes, farsantes Não têm tempo Desvalido Geme Treme Fere A carne de quem sofre Pai, ai ! Como cessar a morte E formar uma vida Só comendo o Pão Bebendo a água Da vida Não há fila Os últimos serão os primeiros Uma sentença eterna Muitos não pensam assim Triste fim

Ansiedade

Vivo em um minuto Mil anos Meu falar Para lembrar Do que se tem O melhor de se dizer Um silêncio que se move Hora de ação Hora de oração Seu ide, meu ir Um sufocado grito Dentro em mim Sai e vai Ruas, pés em poeiras O cansar feliz Caminhar para dizer De quem sabe amar A resposta Para o teatro do tempo E sua peça Onde os mortos Espancam a vida Onde os vivos Se eternizam Há luz E o que deixou a cruz Voltará

Aprender

Os símbolos linguísticos Não são tudo Um ler Um escrever Tem que haver um imaginar Se houver um perceber Um entender Não um cálculo matemático Um pensar mais profundo Repetir informações Não basta Construir uma imagem Uma ideia Enxergar o coração Você corre risco Mas alguém será feliz Imaginar com ação Não ofende Não humilha Não exclui Uma linguagem Humildade Jesus caminha assim

Sua fala

Como anda sua fala ? Espelho de sua alma Gabar-se em julgar Constranger e humilhar Como anda sua fala ? Algo raivoso, exagerado Um culpar e acusar Um falso cumprimentar Um bajular Um criticar Um zombar Como anda sua fala ? Somos o que falamos Ou puro engano ? O comunicar babel Uma torre que não chega ao céu Palavras como flores e abelhas Palavras como mel Não saem falas de pedras O que semeamos ? Com a nossa fala O que colhemos Nos alimentamos O coração vazio e pueril A boca fala de um coração cheio Palavras como flores e abelhas Deus e os homens Palavras mel Falando a mesma linguagem Palavras de Paz

Sossego

Há palavras Intrigam No silenciar do olhar Um entra e sai de pensar Um navegar Sem oceano O que é afinal O abstrato de um sonho São barcos indo ao mar Saudades, lágrimas , perdas Intrigam Adeus Em Deus Não engano Para sempre Há um ficar no peito Na mente Nos olhos Bem na superfície Você e seu cheiro Você e seu jeito Não se vai nunca São ondas São ostras No abissal Do meu peito Não acalma Se vai em ondas Em garrafas Com mensagens Sempre em busca Deste alguém.

Fruto sem fim

Vou buscar meus gravetos Palavras Para aquecer minh 'alma Nestes dias de inverno Me aquecer Em volta desde fogo Amigos, irmãos, doentes E quando só houver cinzas Um fénix ressurgirá Irá buscar sementes Plantarei em meus caminhos Árvores Sonho ver Em suas sombras Homens perdidos Os sem solução Dando ouvidos A única razão A palavra O fogo não queima O tempo não apaga Em qualquer estação Fruto sem fim A todos quanto queiram provar

Labirinto

Gerações Criando deuses Conhecidos Desde o Éden Desde à Grécia deuses conhecidos Nos conduzindo Em labirinto Dédalo Inveja Dores Orgulho Desamor Guerras ídolos sem ouvidos mitos de um vácuo Lendas Medonhas Dantescas Nada divino Horrores Pagãos Prisões Ruínas Houve um, o de Saulo Religião Um Maior de Paulo O Deus desconhecido De um nascer de novo No coração O único Se fez carne Jesus O Deus Amor

Um jardim

Tens nos mostrado um jardim Gardênias , hortências Rosas vermelhas Os lírios e perfumes Caminhar entre flores Nos faz um bem Tens nos mostrado Recanto de inspiração Se o tempo parasse Um admirar sem fim E um brotar de poesias Sois jardineiro de pétalas Bonitas que nos trazem Dizeres de um amor Datas e dias Saudades Sentimentos Carinhos Eu vou aprender Cultivar flores Eu e meu rude vaso Com uma pequena roseira Estou cultivando Para dar de presente Admiração Aos poetas

Marcas

Marcado com giz O tempo apaga Na areia a onda Apaga No coração Também se apaga Se não intenso Se não se doar Se não um olhar Um carinho Se não um perceber Se não um renunciar Se não um perdoar Se apaga, se finda Onde está seu tesouro Lá está seu coração Há um mover ... Marcas além de um giz Marcas além da areia Dentro do coração Conosco A expressão... A ação... Marcas que marcam... O amor ... O Amar...

Sua visita

Fico esperando Como antigamente As mulheres esperavam Seus noivos, Como as lamparinas acesas Não sou como os insensatos Há óleo para a noite inteira Você não veio Fiquei só Virá outro dia Estarei a esperar Não sou digno Que entres em minha casa Diga apenas uma palavra.... Minha espera se ameniza Minha casa é sua Apenas uma palavra... Serei como Maria Vou escolher O que não me será tirado Ouvir-lhe os ensinamentos Estarei aqui Com minha rude luz

Em um canto

Algo tem ficado em um canto Em um porão... Em um baú... Algo tem ficado em um canto Em álbum de retratos Em poses , risos Algo tem ficado em um canto A velha agenda... Dias, datas... Algo tem ficado Em nossos gostos Quando ouço uma canção Algo tem ficado Seu olhar tão distante... Fincado no meu Dá para prever Saudades... Invasão em um canto Do meu coração Canção de amor São lembranças boas? Ressentimentos, desventuras? Ele ficou comigo Bem neste canto... A sois ele e eu Ele continua a revolver O que dói e machuca Canto triste, sombrio Ele e sua leveza Clareia!... conforta Me fez entender Ele observa e atua Não só em um canto... O Senhor de todo meu ser Jesus.

Na feira

Nas bancas os vendedores Vendem dores Mentiras, leve duas pague uma Vaidade tem para todos Últimos modelos Os vendedores gritam ...! O orgulho está fresquinho ! Na feira dos homens Cabeças de Vento Vende-se indiferença Omissão, sacos e mais sacos De ilusão Corrupção de todos os preços Um vai e vem insano Tem os quem vendem suas almas Por uma moeda qualquer Na feira dos homens Cabeças de vento Façam filas Chegou a mais nova hipocrisia Bem original Temos similar Diversos tipos Vai-se os homens Cabeça de lobo Pele de ovelha Como se vende...! Como se morre...! Na feira dos homens sem Deus A VERDADE está em falta.

Lá estarei

Nas campinas Em um vale imenso Meu louvor Não difere do de Bach Em Jesus, alegria dos homens Boca e ar Para adorar Meu caminhar solitário Nas manhãs frias Boca e ar Meu instrumento simples Não ocupa espaço Vai ao céu Toco ao vento Meu assobio Sincero Para te adorar A canção solitária Em uma paz... Minha alma Em um sopro Atravessa os vales Terra e mares... Para te glorificar Jesus , alegria dos homens.

Eu sei

Quem fui ? Fostes preparada Ao longo dos anos... Para me ajudar Ser feliz Quem sou ? Eu sei responder Quem tu és? Tens as palavras Com postura de amor Me ajuda a viver Perceber Nem sei... Não digas assim.... Eu sei.... quem tu és? Sabes lidar com o belo! Sabes lidar com o bem! Por ser especial... Angelical para mim Eu sei... quem tu és? A que vê minha alma Compreende meu ser Que fala com amor De quem nos amou Quem és? A Ju, de Jesus .

Adote

Adote Adicione O silêncio Não é sadio Alguém precisa Ouvir A verdade O adote E viva Outros precisam ver Adicione o Nome Acima de todos os nomes Não feche sua porta A quem chegar cansado Nada de migalhas O Pão Adote seu irmão E adicione seu olhar De ver De se envolver A que distância tu podes ir? Alguém precisa descobrir O significado mais elevado O que é ser livre Adote a ideia Se solte para unir Busque para encontrar Ajude a consertar Chore as dores Cante para alegrar Indique O Caminho Aos que viajam sem rumo... Diga como chegar ao céu.

Ação

Amo, porque preciso de ti Condição não ideal Um ato utilitário Preciso de ti porque amo Amor incondicional O ideal de Deus A porta é estreita Deixe sua mochila Do lado de fora Para onde irás Não precisarás Nem de um lenço Sua prudência exagerada Não deixa espaço para recepção Que pena... não irás conhecer Aqueles que semeiam a paz

Me ajude

A superficialidade Não vê as carências Até vê ... se envolver Não... Há um vácuo Ausência de cobertura Afetividade nos falta Que vida dura... Não é mimo Ou imaturidade Vazios emocionais Não podemos negar Há criaturas que não São notadas Não captamos As carências Por que? Será carência de doação? Há uma trama de encaixes O que muitos desconhecem Por carência... Somos todos Carentes... Há uma carência de pensar Carência de se doar Me ajude a encontrar a diferença Gosto, porque preciso de ti Preciso de ti porque gosto Há um apelo interno Em cada um de nós Carências... parciais ou plenas Assumir que somos o quê nos falta... Fazer por nós... pelos outros É dando que se recebe... Já sei a resposta! Preciso de ti porque gosto Quem nos amou primeiro? Pode e sabe nos ensinar Em nossas carências.

Gentileza

Já nos dizia o fanático O louco solitário Gentileza gera gentileza O que está gravado Nas colunas dos elevados No olhar de Marisa Monte Foi canção O que está gravado passou Ser observado O que dizia o profeta Gentileza gera gentileza O que está gravado Será restaurado? Uma frase fria... Em uma coluna de cimento Um exercício diario Nos aquece... Gentileza gera gentileza O contrario é nosso fim...

Pensares

Fui ao shopping não para comprar e ver vitrines ; Fui organizar minha mente, comprei um saco de pipocas Sentei-me em um banco, eu e minhas pipocas... Elas ajudaram-me a entender O quê havia de insosso em minha mente, Tudo isto por apenas um real e cinquenta centavos Vamos aprender com as crianças os segredos das pipas E a felicidade em fazer bolas de sabão Tal qual alguém que viu o mar, pela primeira vez As vezes somos tão transparentes no meio de tantas pessoas que nem somos notados Mas há uma compensação Não deixamos nenhuma má impressão ... Quando você soltar os seus cachorros para cima do outro é melhor torcer para que o outro seja um bom domador Não dê flores com cheiro de remorso e sim com aroma de confissão Perceba a alegria sadia de muitos e cultive esta mesma alegria a todos

Becos e ruas

Ensaiar... Ensaiar... Há caídos nos becos Ruas e calçadas Não se ensaia para ajudar Ajude! Não se ensaia consolar Console! No escuro Não se ensaia a luz Mostre Jesus Em sua vida... Sua canção... Já não está por de mais Ensaiada? Lá no beco há fome Crianças abandonadas Ébrios e suas drogas Não ensaie seu olhar Olhe! Fale e viva... Mostre a salvação Vá, não fique Faça, não espere Há muito sofrer... Não ensaie o atender Nos becos e ruas Muitos estão morrendo Não é hora para ensaio.

Na Praça

Um silêncio na praça O vento sopra as folhas Das árvores Elas e os homens se vão Em um silêncio Outono de todos Não vieram as crianças Com seus risos inocentes O medo e o abandono Mendigos e menores Uma cola que não une Um bêbado e seu discurso Uma praça sem graça Os olhares em desconforto Uma fonte que não jorra água As flores não são notadas Uma praça... sem graça Um perecer... Por não ter e nem Saber o que é graça É nesta praça que Jesus Quer nos falar Vamos ouvi-lo?

Avisos

Assim, em tudo,façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam... Mt . 7:12 Versão Internacional . Onde vivemos nos deparamos com avisos, placas, cartazes etc... Não fume, não estacione, não pise na grama, silêncio, assentos reservados para idosos e gestantes, desligue o celular não jogue lixo neste local; Avisos... avisos... poluição de avisos, placas e cartazes, ufa!!! Quanta tinta, papel e parede! haja bolso, esforço e visão; O resultado para atenção e cumprimento destes avisos não são nada satisfatórios , são poucas as respostas. - "É ssim mesmo não tem jeito", dizem muitos, - "não adianta nada eu faço a minha parte os outros não fazem", Só há uma maneira de mudar este triste quadro, começando por mim , por você, só um aviso se faz necessário, foi a aviso que a quase dois mil anos fora dito por Jesus Cristo, aviso registrado por Mateus um dos seus discípulos "ASSIM, EM TUDO, FAÇAM AOS OUTROS O QUE VOCÊS QUEREM QUE ELES LHES FAÇAM". ( Mt.7:12) P

Urdidura

Tecer um poema Requer encontrar o fio Tramar, tramar... De palavras Que deve ser concluído Pelos outros Só faz sentido....quando Compreendido pelo outro Que é leitor Ver, ler, compreender A trama pode ter cores Ora são brandas... acalma Ora inquietas... agridem Nos faz navegar Nestas braçadas na web Nestes dias, não devia ? Há um antropofagismo Devorador, jogos de guerras Uma trama de morte Ninguém se fala...atrapalha! Como ter um trama suave ? Trama poesia de seda Trama de um fio qualquer Há um correr insano Cada leitor a sua maneira Lê a trama e lhe confere uma forma Outros nada vêem Neste sistema mecânico Não percebe uma virgula, uma pausa Nesta imensa colcha de retalhos Surgem fios, indiferença e desilusão Nos levando a uma trama Dolorosa e indomável Chicote louco, Cada leitor uma trama Uma caverna Uma cisterna Uma imagem Feita de letras Que nos falou Dos lírios do campo Nasceram tecidos Uma trama para o leitor.

Dia a dia

Aprendi com as crianças Elas não perdem a felicidade quando Colecionam, figurinhas, selos... Há adultos que perdem sua felicidade Vivem uma vida inteira Colecionando remorsos. A maneira mais segura de se tornar interessante é mostrar-se interessado A intensidade de seu interesse mostra como fala a sua alma Quando ouvimos com o coração estas palavras soam com uma bela sinfonia: "Eu preciso de você"...

Conhecer

Como nos conhecemos? Foram os fatos... As opiniões... As emoções... Meu semblante Não foi ? Foram as palavras Talvez revolveu Marcou em ferro quente As marcas dos gritos O sussurro que adverte O acalento, o espanto A denuncia do sensato Foram as palavras O dedo do apontar Um mundo que chora As mazelas dos homens Foram as palavras Que aproximou as almas Que aspiram por paz O fato que não sensibiliza A opinião estática A emoção surda Que não enxuga as lágrimas O silêncio que esconde uma verdade Foram as palavras Que muitos Economizam E não dirão nunca Querem agradar o céu E muito mais o chão Palavras de apoio De apreço Eu quero para mim Aos outros, nem tanto Um cantar e compor Uma palavra ficção ... Oração surda Um gesto sem sentido A palavra que o Senhor vai aferir No fiel de sua balança Ele conhece de Fato Ele conhece a opinião Ele conhece a emoção Ele conhece seu sim... E também o seu não...

Fazer o bem

Tudo quanto, pois quereis que os homens vos façam, assim façai -o vós também a eles;.... Mt .7:12 Aos poucos vamos nos reconhecendo... Quero amar e não me envolver Quero falar e não ouvir Quero ser servido e não servir Quero ser visto e não ver Aos poucos vamos nos desconhecendo Não aprendemos nada.... Nas engrenagens do meu eu Faltam um amputar de Deus Somos mecânicos, imagem de homem Um robô melhorado Fazer o bem me falta Posso fazer, não faço Me pego ao pecar Espero um retorno Nada de graça Nas engrenagens do meu eu É preciso morrer esta máquina E lembrar-me sou a imagem de Deus Me nego aos domingos Nos outros dias me revisto De enganos Meu olhar é escuro Minto aos homens Me escondo de Deus

Estou aqui

E por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriará ( Mt .24:12) Quero ter sua atenção Com Gestos atitudes Com apreço A canção que tu cantas Diz um viver ?... Ou é mais uma das mentiras Não tens tempo corres ao vento Se vê em espelho Um Narciso vesgo Não enxerga um irmão Tão real que é virtual... Há virtual que é real... A indiferença de muitos Um dizer que machuca Não tenho tempo Preciso ganhar meu pão Outra hora, outro dia... As mesmas desculpas Da grande ceia... conheces? Quando virá sua atenção? Amanhã não sei se estarei aqui. Suas flores de remorso Talves cheguem tarde... Traga uma migalha do seu apreço Chega de desculpas....

Viagem

Em meu ágil transporte Viajei... Ao agreste , naquela casinha Ouvi da avózinha Histórias de ponto de cruz... Cheiro de bolo e café Conversas de renda Retalhos de vida... Já se foi meu amado Mas não estou só Cozinho, lavo e passo Converso com o sol Que vem de manhã Com a lua as estrelas Converso em silêncio... Choro as lembranças Dos meus sonhos bons! Mostrou-me uma planta Falou-me de um chá Que muitos em vida precisam tomar É bom para alma Para os olhos também E com biscoito A conversa vai bem Ser percebido e perceber também Somos idosos e amamos tão bem... Viajei ... você percebeu?