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Mostrando postagens de março, 2010

Estou aqui

E por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriará ( Mt .24:12) Quero ter sua atenção Com Gestos atitudes Com apreço A canção que tu cantas Diz um viver ?... Ou é mais uma das mentiras Não tens tempo corres ao vento Se vê em espelho Um Narciso vesgo Não enxerga um irmão Tão real que é virtual... Há virtual que é real... A indiferença de muitos Um dizer que machuca Não tenho tempo Preciso ganhar meu pão Outra hora, outro dia... As mesmas desculpas Da grande ceia... conheces? Quando virá sua atenção? Amanhã não sei se estarei aqui. Suas flores de remorso Talves cheguem tarde... Traga uma migalha do seu apreço Chega de desculpas....

Viagem

Em meu ágil transporte Viajei... Ao agreste , naquela casinha Ouvi da avózinha Histórias de ponto de cruz... Cheiro de bolo e café Conversas de renda Retalhos de vida... Já se foi meu amado Mas não estou só Cozinho, lavo e passo Converso com o sol Que vem de manhã Com a lua as estrelas Converso em silêncio... Choro as lembranças Dos meus sonhos bons! Mostrou-me uma planta Falou-me de um chá Que muitos em vida precisam tomar É bom para alma Para os olhos também E com biscoito A conversa vai bem Ser percebido e perceber também Somos idosos e amamos tão bem... Viajei ... você percebeu?

Pensemos

Há uma Epístola na bíblia muito pouco lida, muitos gostam das histórias do Velho Testamento, outros gostam das Epístolas do Apostolo Paulo, tem também quem goste das Epístolas de João principalmente a curiosidade de ler Apocalipse. A pouco lida que eu me refiro e a Epístola que só tem um capítulo: A de Judas; Pensemos... No versículo 12 "Estes homens são rochas submersas em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se juntos sem qualquer recato, pastores que a si mesmos se apascentam; nuvens sem água impelidas pelos ventos; árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas ..." Rochas submersas é um perigo para os navios...(desastres) Homens que só cuidam de seus ventres Homens sem o Espírito de Deus são seres brutos (rochas) O que esperar de uma nuvem carregada? ...Que venha a chuva Mas a chuva não vem...( sofre a terra) O que esperar de um árvore que está no tempo de dar seus frutos ? E estes não vêem... (decepção) Onde está a frate

Meu mundo

Em um quarto De três por três Em um mundo quadrado De um sonhar tão distante Mesa de pouco pão Casa de Maria Casa de João Muita tristeza Pouco feijão Trepado em um andaime Limpando janelas Nos vidros ele se vê Mas não se acha A cidade aos seus pés... Ela não o abraça Maria e sua faxinas O lixo de muitos Seu luxo... Não vão ao cinema Não vão ao teatro Não podem sorrir Lhes faltam os dentes Não podem dormir Choram os meninos A dor de uma falta Falta remédio Falta caderno... Falta espaço Em um trem lotado Suas mentes viajam... Em uma oração As miganhas de um querer Sonho de um puxadinho Se não for assim Senhor , por favor! Livre nossos filhos das drogas.

Clareza

Que ela seja acessível A todos, não ser difícil de entender Os " eruditos " não suportam O que é simples de se entender O Que vai direto ao coração Das pessoas simples Dos sensíveis Que ela seja transparente Sem pieguice Sem a fumaça Das figuras de linguagem Dos"intelectuais" de plantão Que ela seja acessível No mover e nos ver De dentro para fora De fora para dentro Para abrandar Consolar revolver Não encobrir Cavar Reinventar as palavras Onde todos possam Sentir a realidade Muitos ao sofrer Querem ser notados Acalentados Com gestos Palavras A metáfora mais comum "Olhos com amor" Nada de ensaio A poesia pode ser O chazinho para a alma Quando o paciente Não reluta em beber Que ela seja acessível A todos O quê o remédio é para o físico Que ela seja ao seu espírito Sem efeitos colaterais Há um sofrer profundo Desde o início do mundo "Não vim para os são E sim para os doentes" De corpo, alma e mente Jesus acessível a todos A Poesia simples de s

O ombro

De onde me vem um ombro...? Hoje há desencontros... Lágrimas... eu não Quero falar Mas o silêncio me dói Não vejo a rua Ando em labirintos De mim mesmo De onde me vem um ombro? Há angustia...incerteza O sol só me queima Um humor de queixar... Nas noites Falam de lua e estrelas Eu mergulhado no presente De um passado que se foi As flores sem um sentido Não vem embelezar De onde me vem um ombro? Os olhos que tu procuras O abraço que ti falta O carinho em tua alma Está próximo ao lado Você não o deixa afagar Chore e escute... No ombro do amado De um pai Amigo O ombro do "Consolo maior" Feliz o que chora... O Consolo está a porta Deixe-o entra A terapia não custa nada Que ombro bom!!!

Um belo bom...

Juntos em um caminhar Lá se vai meu coração Neste belo bom... Sou transportado a um jardim Lá não são flores que falam É Gláu o perfume de palavras Que vai aos ares Falar dos pensares dos homens... e dos sonhos do nosso Deus E diz também O que nunca me fora dito Lapidou palavras jóias Foi demais para mim Jovem e amiga Não há conflito De geração Nos olhamos com a alma No trabalhar com os versos Palavras tão simples O que nunca me fora dito Chorei em um silêncio... Na leveza de um paz Onde Deus inspira Os que sabem amar Filha, irmã... Eternamente... Simples... De um Belo bom! ..... ( É muito mais que isto minha irmã em Cristo Gláu)

Palavras

Sou catador de palavras Umas são recicladas Outras encharcadas Com as chuvas das vidas De quem sem palavras Vivem nas calçadas Com fome por uma palavra Sou catador de palavras Algumas límpidas Como o orvalho Outras como cristal Se quebra atoa Nos fere na carne Há também umas... Tão frias nos faz tremer Sou catador de palavras Em juras de amor Em paixões e partidas Sou catador de palavras Sem nexo... Para os corações de pedras Palavras juntas formam Imagem com frescor De perfume bom... Palavras de fábulas Sou catador das palavras Das parábolas De quem nos ensinou Com palavras Olhar os lírios dos campos De tanto catar Fui catado Pelo Logos Que se fez carne O verbo Deus.