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Mostrando postagens de 2017

Desinteressante

Não as vejo no jardim, flores Com dores traçamos destinos Balas traçantes, mortes, triste instante Só noticias frias, sem poesia Cambaleamos entre cinismo e roubo Há muitos educados pra mentir Matam o viver e vivem o morrer Mente que só mente.... Donos da verdade...suas mentiras Desinteressante nosso instante Explicações e implicações de erros Um abismo puxa outro abismo Homens doutores, usina de corrupção Com dores traçamos destinos Pobres meninos suas escolas são trincheiras Há balas que abalam... Desinteressante o saber, Saber que se pode morrer sem nada saber Não há intervalo de paz Sabe o que mais dói Tentam nos vender alguns heróis Homens com seus pés de lama Fazem suas propagandas de infalibilidade Discursos de fariseus, com suas malas escondidas Nunca haverá flores nem mel Nossa justiça é fel, rápida aos pequenos Quanto aos poderosos há um Suprema Corte Em suas togas negras escondem juízes advogados Farinha do mesmo saco Não é preciso dizer mais nad

Pequeno Davi

Vem pequeno Davi Vem reinar nos braços de sua mãe Vem reinar nos afagos de seu pai Vem a casa e toda sua... Há leite bom, cama quentinha Canções de ninar, com olhares de mamãe Vem Davi respirar a brisa de sua Praia Brava Fazer seu castelo de areia Vem Davi enfrentar seus gigantes imaginários Vem Davi juntos com outras crianças Vem Davi, revitalizar os brinquedos dos parquinhos O balanço, a gangorra, o escorrega Eles precisam, eles se nutrem de riso de uma criança Vem Davi ouvir as histórias de seus avós Há uma, a mais lindas de todas as histórias Ela nos fala sobre o menino Deus Como ele enfrentou seus gigantes Como venceu a todos eles Sem usar nenhuma arma Com sua bandeira de paz Amou e ensinou como amar Como caminhar em ruas tranquilas Ser como os pequeninos Vem Davi ainda há muito para te contar.

Além de 1984

Estamos como em 1984? Estáticos curvados ao Grande irmão  Há um crime de ideia Renovar a sua mente Nos informamos para nos enformar Criamos a nossa Oceania Punimos quem pensa diferente É inimigo pensar diferente Vivemos a revolução dos bichos Mundo Orwelliano Quem foge os padrões  Há um caça constante em telas Cruéis jogos reais de guerras...! Mortos que se movem Mortos estáticos ao chão Formar deserto é a regra Destruir por destruir Legado de dores, horrores! Renovar nossa mente Precisamos urgente! Estamos todos doentes Negar a si mesmo, preço a ser pago A porta é estreita! Se passarmos por ela acharemos pastagem Somos frágeis ovelhas Cheias de carrapiços em busca de um aprisco Onde não se mata Rouba ou se mente Há muitos lobos.... com peles de ovelhas Só haverá um novo céu uma nossa terra Quando nos tornamos pequenos irmãos Quem sempre foi Grande se fez pequeno irmão Gostava de ser visto e ouvido não como Deus E sim como Filho do homem E

Sonho de Bana

Bana como muitas crianças Há muito não brinca como criança Sua Aleppo, ruas de ruínas Sua casa, ruína, sua escola, ruína Bombas, fuzis e balas Não há água, não há luz A morte não da trégua lágrimas, lamentos Porquê tanto sofrimento? Quê mal fez as crianças? Bana e outras como  ela Sonha com o fim da guerra Guerra dos adultos Guerra de quem não pensa como as crianças Bana sonha...sonhos bons para sua Síria Sonha em ensinar crianças e adultos Como vencer suas guerras.... Sem morte, sequelas Abrir mão de suas verdades Todas elas são mentiras Todas elas são vaidades de maldades Bona diga a todos que a verdadeira Verdade Não mata, não faz injustiça Ama a todos principalmente as crianças Ela não vem de fora para dentro Vem de dentro para fora A quem se fizer como criança Bana cresça mas seja sempre criança! Com soldados e bombas Não mais veremos sua sonhada Síria.