Pular para o conteúdo principal

Vou ouvir


Vou ouvir
Os sons dos becos
Não é canção alegre
Alguém se importa comigo
Pai, ai !
O que se acaba
O que perece
Não alimenta
Há um frio
De um abraço
A cegueira de um olhar
As lágrimas vão ao chão
Se estancam sem solução
De um próximo distante
Arrogantes, farsantes
Não têm tempo
Desvalido
Geme
Treme
Fere
A carne de quem sofre
Pai, ai !
Como cessar a morte
E formar uma vida
Só comendo o Pão
Bebendo a água
Da vida
Não há fila
Os últimos serão os primeiros
Uma sentença eterna
Muitos não pensam assim
Triste fim

Comentários

  1. Muitos deixam de acreditar em si mesmo... E usam desculpas que não tem exlicação...

    ResponderExcluir
  2. A carne que sofreu trouxe-nos redenção! Ainda há muitos com cegueira espiritual, precisamos alumiar essas pessoas para que também compartilhem da salvação! E deixem que Jesus as consolem!
    José... no verso 23, "sessar" substitua por "cessar", ok?
    Deus o abençoe grandemente
    Ju

    ResponderExcluir
  3. Acreditar em si, é ter em mente que o poder de Deus opera mesmo quando estamos parados...
    O acreditar é a fé mesmo nas situações mais inoportunas... os últimos serão os primeiros... pois os últimos acreditam nos seus ideais e nos seus sentimentos... e claro só serão os primeiros se as suas ambições, estiverem em concomitância com as do Senhor...

    ResponderExcluir
  4. Meu querido J.Aguiar... Vou ouvir e levar adiante suas palavras encantadoras de quem ama e entende como encantar corações com seus belos poemas... Esse então é de uma beleza singular. Quantos não tem o pazer de ajudar o outro mesmos nos becos da vida onde o frio doe na alma e o egoísmo explode nos corações. Portanto, vale o conselho: "É necessário olharmos o próximo aonde quer que estejas!"... Lindo demais! Como sempre, voltarei logo em breve!

    http://joselitootilio.blogspot.com/2010/07/quando-o-fim-e-o-recomeco.html

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.