Uma onda gigante Chegou a nossas praias Em nosso admirável mundo novo Vida de gado Povo marcado Povo feliz Eu ensaio E saio Voz que clama no deserto Veredas tortas A forma do mundo Moldando a muitos Homem massa Nada de pensar Tem quem pense pela gente Liberdade de um consumo Um amor reprimido Ilusão em ter Nada de ser Refletir por que ? Homem massa Quem não for como todo mundo Quem não pensar como todo mundo Perde a cabeça Vulgaridade do homem É natural ser banal O nobre é ser vulgar Homogêneo e resignado Somos arrastados Nada a questionar Sacerdotes das midias Tatuada está a alma O corpo, poluição visual Uma voz que não cala Não é de um avatar ficção A voz do Filho do Homem Um basta! um chega! A terra de meu pai Não é casa, e nem mercado Para estes negócios.