Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2010

Impetuoso

Leva como um furação A angústia do meu coração Há um conflito estou aflito Leva impetuoso leva As manhãs cinzentas Da minha existência A dúvida O marasmo Eu não atino onde chegar Em minhas estradas Cegos conduzindo cegos Leva dono do vento Meu sofrimento Quero sorrir um pouco Uma falta de ar Dono do oxigênio Quero respirar Ondas bravias Querem me tragar Dono do mar Vou morrer ! Sossegai Eu sou contigo Desde o princípio Vou aplacar Suas revoltas Venhas a mim Eu sou dono do mundo Impetuoso Calmo O principio O fim Sou a paz Me ouça Em instante Quem está morto Faço viver Eu não minto Você crê?

Meu sonho

Onde estiver a dúvida Que venha a certeza Onde há mentira Que haja A verdade Casas não ficarão em pé Castelo de sonhos Irá ao chão Onde firmar As colunas Seus cálculos matemáticos Podem falhar Na primeira chuva No primeiro vento Chão e ruínas O tudo e o nada São as mesmas coisas Quando não firmados Sem fundamento Castelos, casas Vão ao vento O saber cientifico Não é tudo Um eu mal formado Um egoísmo Reação em cadeia Castelos de sonhos Ilusões Formados para solidão Construir um sonho Edificar uma vida Só há uma saída Negar a si mesmo Construir uma vida O arquiteto do universo Nos diz Ouça meu filho Faça com ele sua planta Construa sua casa Não sendo assim Sonhos ... ruínas Em ruas de mentiras

A luz

Quando não há luz Há isqueiros na noite A cidade é sombria Não enxergamos As flores no jacarandá No galho, que belo! No chão, que visão! Não sorrimos para vida Morremos a cada instante Corremos atrás do vento Do vil metal Em vão construimos Muros Nos isolamos A incerteza Casas em areia Uma droga de vida Uma vida de droga Não enxergamos as manhãs Não construimos felicidade A maciez de uma cama Quem julga é a mente Uma mente em paz O dormir em folha de jornal Não faz mal Vida com luz Viaja em amenidades Um legado bom Um viver marcante Há certeza no chegar Não é assim Meninos e crack Vagalumes em noite de morte Dias em dores Perdidos, parados Um pesar Pesadelos Homens sem luz Meninos sem Deus Cidade em retalhos Atalhos....não ! O Caminho para ver Meninos não mais dores Homens não mais morte Com Jesus no olhar Veremos jacarandás Homens e flores Um viver na Luz

Bullying

A palavra do instante A dor é constante Atitude agressiva Um direto ao peito Um xingamento Uma risada A quem não é padrão Nas escolas, nas estradas O mais perigoso Um bullying ferrenho A aparência física A raça, a classe social Narciso só vê o que é igual Um passar distante Um gueto, uma gangue Um olhar aos que nos olham Um amar aos que nos amam Um cyberbullying destruidor Um xingar, um deboche Uma risada de valentão A triste humilhação Um gentil em gentileza Só com os seus Um comportar Adentrou aos templos Infeliz amizade utilitária Imundo é o mundo Sem o amor de Deus

A palavra

Ilha de palavras Para dormir cantigas Acalmam as sensíveis almas Palavras além das palavras Nos traz sementes do bem Palavras aquém nos chocam Palavras sem vida Dos sem palavras Palavras de amor Dos apaixonados As palavras carinhos Levitar em palavras Palavras duras Tem cura? Agressão Palavras vazias Sementes de dores Choro, separação Palavras equação Palavras solução Palavras de perdão Setenta vezes sete Confissão Palavra verdade Palavra amor Jesus Senhor