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Mostrando postagens de agosto, 2009

Sorria

Sorria, o senso de humor faz bem à vida Sorria e a digestão será melhor Sorria, o espelho agradece Mesmo na reverência de um culto Sorrir não atrapalha a oração Sorria, isto faz bem aos músculos da face Sorria de si mesmo Dê um sorriso para as "verdades dos políticos" Quando alguém contar uma piada sem graça Sorria, sorria... Se o mundo te ofende e o faz chorar Tente um sorriso nem que seja amarelo Logo, logo haverá um arco-íris de gargalhar... Provoque e aceite sorrisos Jamais torne-se um debochado Quer um conselho? Sorria! Deus está filmando.
Acorde! Acorde homem! O sol o convida Para ver o florir... É hora da ciranda da vida: Animais, vegetais e minerais O lindo matiz respira e aspira Um cheiro bom! Acorde homem; só tu que hibernas! O que sonhas? Com as MATAS, aquela que tu matas Com a floresta, a pouca que resta Acorde homem, saia de tua toca! Troque um simples olhar com as flores Namore com as aves.... Sobrevoe bosques e lagos nas asas dos pássaros Acorde, banhe-te com o crepúsculo! Cante ao Criador Acorde homem para ver o mar e seus peixes! Antes que as nuvens radioativas toque a canção da morte Venha viver a vida Venha assistir a primavera, E aprender com as borboletas o processo da liberdade Homem não durma a vida inteira Venha lambusar-te de mel E aprender com as abelhas O belo da primavera E muito mais, saber que Deus nunca dorme
Na janela Moça, caminhe devagar sob minha janela Eu sonho uma canção, ela é pra você Da melodia sai uma rosa Ela é pra você Pode cheirá-la, pode guardá-la Ela é pra você Uma rosa dura muito pouco Moça, caminhe devagar sob minha janela Sou maestro de mim mesmo Neste gesto de te ver Na canção há um perfume que não sabe mentir Não fique assustada; sorria Moça, hoje eu quero ser gente Seguir em frente, atrás do seu amor... Esta rosa não pode ficar jogada ao chão Moça, caminhe bem devagar sob minha janela Esta é a paisagem mais bela! A janela fez-se moldura Minha canção com ternura Este lindo canto pintou

O Nascimento de um Natal

As dores já são notadas A raça humana grávida em sua lenda Geme a ilusão e, aos poucos, desponta o "Natal" A cidade não transformada, simplesmente pintada Luzes, canções que vão embalando o "Natal" dos homens Espantando o NATAL de DEUS Os dementes mentem...mentem... O aclamado, o proclamado Papai Noel O pai das pobres criaturinhas Tem boca mas não fala Tem olhos mas não vê O astro maior no circo dos homens pagãos Em suas mãos é entregue a chave do consumo O velhinho com cores de fogo Com um saco cheio de pó e nó Festas, bebidas, presentes e mesas... As reflexões: comer e beber... O carnal natal Nascem tudo e todos Só não o Menino Deus A cidade está superlotada Não há vaga para ti Jesus!... Óh corações, óh criaturas de todos os confins Sejam a Belém Jesus Cristo precisa nascer Para ser verdadeiro O NATAL.

O capitão

N Naveguei em muitos barcos Sem um destino certo No certo eu não navegava Flutuava agarrando-me a qualquer elemento Mas um dia embarquei no barco Eternidade Como um clandestino embarquei n ão lançado fora embarquei Rumo ao Norte verdadeiro Um dos tripulantes chamado Mateus Contou-me sua maior aventura Um outro cujo nome era Marcos Contou-me as historia que ele ouviu do Capitão... Um tripulante chamado Lucas Falou-me sobre os feitos e o saber do Capitão Bem ao lado, um outro chamado João Falou-me: Ele acalmou o mar e fez cessar os ventos O Capitão sabia tudo sobre a terra Tudo sobre os homens Tudo sobre a morte Sobretudo sabia o que era a vida No seu barco Eternidade havia lugar para todos Pobres, ricos e todos marginalizados As crianças ele as queria bem próximo Sabia dos medos, das dúvidas Sabia compreender Sabia Amar No barco a multidão ...! Um paralítico depois do encontro com o Capitão Pude vê-lo saltando Um cego depois do encontro pode ver a beleza do mar Quem é o Capitão? Foi aí

Canção do caboclo

Canção do Caboclo Nas águas correntes Vidas novas Terra úmida, sol quente Viajando livremente Encontrei nas águas Caboclos em casas fincadas em água Comiam farinha e peixes E mais nada Imensidão de aves bonitas Araras,tucanos,macacos pulando... O homem remando Mas preso ficando Nas correntes das águas Suas heranças deixadas Caminhos de igarapés Sem vizinhos Sem cercas Os pés molhados Uma vida amarga Um mar doce e mais nada

Minha Mãe

Não abraçou e nem compreendia as ideologias do mundo, só a Ideologia das mães: lavar, passar, cozer e ver os seus filhos felizes. Logo cedinho, seu aroma invadia-me uma agilidade a toda prova; Não esqueço sua voz que diazia: o café está na mesa. Não sabia de estética mas nunca queria me ver despentiado. Seu universo era o lar; '' Escove os dentes, escove os sapatos"; Sempre o infalível afeto matutino. "Seja um homem meu filho, estude".... Oh! que saudade de suas mãos acariciando meu rosto e de seus beijos. Minhas roupas simples mas bem passadas; posso ver em minhas memórias ,as mesmas mãos irritadas por causa do sabão. Quando ordenava que eu fosse a quitanda, fazia uma lista. Sua ortografia não correta, comunicava por demais. Minha doce mãe, sem nenhuma formação escolar mas sabia a geografia das mães: O solo correto mostrou-me, sim foi ela quem ensinou-me a plantar uma árvore pela primeira vez. Ecologia? Ela nunca ouviu falar tal palavra mas o que os panfletos e

Poema de um Adolescente

Eu menino de lapis e livros nas mãos O coração a certeza, Não sou mais menino não... Nos livros que eu lia Tirava poesias:versos de amor a Maria Maria era tudo,era tudo pra mim Maria era mais que os livros que eu lia Como os meus versos Maria sorria Não acrediava no amor que existia Mas com o tempo A vida passou A ponta do lápis quebrou Os meus livros o fogo queimou Maria um amor que se apagou.

Senhora Imaginação

Bela moça!... c aminhando sobre os tempos Fez-me conhecer os animais E os homens? pergunto... Dizia a Bela e sabedora moça Tente desenhá-los Tentei e venho tentando ao longo dos anos Nas caricaturas por mim idealizadas Esbocei, homens por fora de ouro ; por dentro de lata Crianças espectadoras e participantes das guerras Triste esboço...triste fim... Dizia a bela imaginação: E as paisagens? As montanhas, rios e mares sofrem as dores da morte Progresso ,oh! progresso; a desordem sem fim Dizia a bela imaginação: Fale-me sobre algo muito sublime Pensei no Cristo filho do homem , A virtude Maior Neste mundo real e virtual são poucos os que o conhecem Abraçando minha Imaginaçao,tornamos um casal Núpcias e separações Eu e a senhora imaginação Falamos sobre o Filho, serão sete? Não te digo que até sete, mais setenta vezes sete Ficamos na ansiedade do amor, à procura da Virtude Maior, Deus.

Natureza

Oh! que saudade,da perfeita comunhão A linguagem dos rios A fala dos prados verdes sede das águas cristalinas O zunir das cigarras cantando o verão No balé das andorinhas -Meu Deus onde estão as relvas? -As aves e os peixes? -Foram destroçados Com o clarão dos átomos No campo só um cogumelo atômico Todos emudeceram ... Na velocidade dos homens Hoje vivo a minha nova Arcádia Com muita melancolia Nos olhos dos rios As lágrimas dos bionãodegradáveis No olfato do campo os pesticidas Exalam a morte e a dor Oh! minha nova Arcádia Quem entende de mel Não são mais as abelhas E o leite...sua formula é outra A nova floresta caminha para o deserto Clamam os sensíveis Racionais e irracionais Por um ar melhor Oh! engenharia genética Onde nas provetas Se cruzam os gêns do egoísmo com o ódio Gostaria de ouvir e ver a natureza Do antigo no moderno Tudo pelos suaves inventos Tudo pelo libertador do oxigênio: DEUS a árvore de todos os tempos
Pensamento: No painel da existência há dois botões, o primeiro o da Vida, o segundo o da Morte. Aceite o conselho de Deus: aperte o primeiro botão.

Nota de Desaparecimento

Desapareceu hoje do coração da cidade, a Poesia Trajando roupas de romantismo, Calçando sapatos de denúncias, Com luvas de versos de amor, rimados e livres Seu pai, o Poeta Ninguém, anda desesperado Já procurei-a em todos os lugares Por favor, esta terna e doce criatura talvez tenha sido sequestrada Por favor, Senhores mal-feitores! Não maltratem minha querida Poesia Eu sei que ela andou falando o que não devia, Mas não foi por mal O Poeta paga qualquer preço para revê-la Não a transformem em uma fria notícia policial Não! Não façam isso! Digam, qual a importância em dinheiro para termos ela de volta Se estiver confinada aos insensíveis, não sei o que será da coitada Talvez agora ela não saiba dizer seu nome, seu endereço Mas eu adianto: Seu endereço é Rua do Coração, esquina da Mente Sã Seu nome completo é: Poesia de Sublimes Amores. Se foi raptada pelos senhores ateus... Oh, meu Deus! Não a deixe que se transforme em uma à toa Nas mãos dos irreverentes, simplesmente dirão: Quem foi

Praça da Sé

Na Praça da Sé senhoras oram Os homens pregam E a praça sem paz Os minutos são caros Senhoras de paz Fazem pedidos Os homens sem risos Pregam sem paz Senhoras choram Homens calam Na Praça da Sé Na praça sem paz Na Praça da Sé Senhoras pedem mais gente Os homens pregam pedindo mas fé As estrelas choram Todos de pé Nasce outro dia Pedidos de fé O sol está triste O jornal está triste E a fé ainda resiste... Na praça sem paz Na luta constante... Todos de pé A guerra é a mesma Na praça da Sé

Riqueza

Encontrarás na Terra, ouro O ouro e seus males... A prata e suas astúcias As pedras preciosas também encontrarás Elas irão ferir em gestos da cor do rubi Tudo isso transforma o coração do homem em diamante Extraída de muitos para poucos Riqueza através do dinheiro Riqueza que não compra Riqueza Nas lojas não vendem Nas reuniões da Sociedade tão pouco Nas Bolsas de Valores...? Estas são as mais mendigas diante da Real Riqueza Nas Faculdades...? Todas juntas são ignorantes demais no conhecimento da Riqueza do Alto A Riqueza não está na beleza fisionômica A Riqueza Real; a Riqueza do Alto não sofre fenômenos físicos e nem químicos Não pode ser roubada Não sofre danos Brilha tão intensamente Que em tudo que pensarmos será pouco Riqueza é TER e SER de CRISTO “Brilho dos brilhos” “RIQUEZA SEM FIM”.

Milagre de Novo

As carícias no ventre Pai e mãe contemplam O milagre! E sonham... É ele ou ela? Há mudança no ambiente As reflexões repetidas O milagre menino! O milagre menina! O milagre de Deus! É hora da dor mais saudável Vejam! Minha Camila chegou! O choro emocionante de uma vida Em busca de casa e carinho... Parem! Minutos somente Eis aí a semente dos segredos da terra Seus olhos e risos, codificam palavras: Paz, passos, presença Por Deus, para todos Façam! Praças, passeios, parques, bombons, bolas e bonecos Tragam! Colégios, cadernos e conselhos Vão, em Deus, por Deus nascer de novo.

O filho que eu não tive

O filho que eu não tive   Nasceu em meu sonho Foi demais para mim Fui feliz ao sonhar Sendo criança sabia  Conhecia a relação em bem e o mal Suas palavras eram ternas poesias O filho que eu não tive Amando como pai Era por demais amigo De sua boca nunca ouvi a mentira Nem as milícias só a delícias Para com o filho que eu não tive Fui relapso por demais Diante de seus olhos Eu pratiquei a mentira Pratiquei o culto ao dinheiro Pratiquei a hipocrisia Com o filho que eu não tive Caminhei cidades, campos e florestas Com ele  aprendi como obter harmonia Entre homens, natureza e animais Eu como pai aprendi a ser filho Deixou-me uma lição O caminho, A verdade e A vida