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Senhora Imaginação


Bela moça!... caminhando sobre os tempos
Fez-me conhecer os animais
E os homens? pergunto...
Dizia a Bela e sabedora moça
Tente desenhá-los
Tentei e venho tentando ao longo dos anos
Nas caricaturas por mim idealizadas
Esbocei, homens por fora de ouro ; por dentro de lata
Crianças espectadoras e participantes das guerras
Triste esboço...triste fim...
Dizia a bela imaginação: E as paisagens?
As montanhas, rios e mares sofrem as dores da morte
Progresso ,oh! progresso; a desordem sem fim
Dizia a bela imaginação: Fale-me sobre algo muito sublime
Pensei no Cristo filho do homem , A virtude Maior
Neste mundo real e virtual são poucos os que o conhecem
Abraçando minha Imaginaçao,tornamos um casal
Núpcias e separações
Eu e a senhora imaginação
Falamos sobre o Filho, serão sete?
Não te digo que até sete, mais setenta vezes sete
Ficamos na ansiedade do amor, à procura da Virtude Maior, Deus.

Comentários

  1. Oi Aguiar

    Como pediste a minha opinião, eu diria o que já lhe disse atraz, que escrevemos de formas diferentes, e cada escritor como sabes opta pelo seu próprio estilo. o meu eu faço com os poemas escorreguem pela boca ao ser recitados e pelo coração ao serem lidos e conjugo na maioria das vezes rimas cruzadas.
    E creio que são estas combinações técnicas agrupadas com a inspiração divina que dão prazer aos leitores.

    abraços e Deus continue te inspirando grandemente

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Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.