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O capitão



N





Naveguei em muitos barcos

Sem um destino certo

No certo eu não navegava

Flutuava agarrando-me a qualquer elemento

Mas um dia embarquei no barco Eternidade

Como um clandestino embarquei não lançado fora embarquei

Rumo ao Norte verdadeiro

Um dos tripulantes chamado Mateus

Contou-me sua maior aventura

Um outro cujo nome era Marcos

Contou-me as historia que ele ouviu do Capitão...

Um tripulante chamado Lucas

Falou-me sobre os feitos e o saber do Capitão

Bem ao lado, um outro chamado João

Falou-me: Ele acalmou o mar e fez cessar os ventos

O Capitão sabia tudo sobre a terra

Tudo sobre os homens

Tudo sobre a morte

Sobretudo sabia o que era a vida

No seu barco Eternidade havia lugar para todos

Pobres, ricos e todos marginalizados

As crianças ele as queria bem próximo

Sabia dos medos, das dúvidas

Sabia compreender

Sabia Amar

No barco a multidão ...!

Um paralítico depois do encontro com o Capitão

Pude vê-lo saltando

Um cego depois do encontro pode ver a beleza do mar

Quem é o Capitão?

Foi aí que eu pude ouvir sua voz

Chamou-me pelo meu nome! Como?

Ele dizia: o que queres ser?

O que queres ter?

Eu nesse instante era menor que as crianças

Como criança perguntei

Como é o seu nome?

-Meu nome é Jesus

Para onde iremos todos?

Este barco chama-se Eternidade

Eu perguntei: posso continuar a viagem

Sim, todos poderão, é só aceitarem a viagem

Mas eu não estou preparado

Ele dizia: vem como estás

Eu não sou digno desta viagem

Ele dizia: vem como estás

Hoje o barco Eternidade passará em seu porto

E o Capitão dirá:

- VEM COMO ESTÁS

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Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.