
Oh! que saudade,da perfeita comunhão
A linguagem dos rios
A fala dos prados verdes
sede das águas cristalinas
O zunir das cigarras
cantando o verão
No balé das andorinhas
-Meu Deus onde estão as relvas?
-As aves e os peixes?
-Foram destroçados
Com o clarão dos átomos
No campo só um cogumelo atômico
Todos emudeceram ...
Na velocidade dos homens
Hoje vivo a minha nova Arcádia
Com muita melancolia
Nos olhos dos rios
As lágrimas dos bionãodegradáveis
No olfato do campo os pesticidas
Exalam a morte e a dor
Oh! minha nova Arcádia
Quem entende de mel
Não são mais as abelhas
E o leite...sua formula é outra
A nova floresta caminha para o deserto
Clamam os sensíveis
Racionais e irracionais
Por um ar melhor
Oh! engenharia genética
Onde nas provetas
Se cruzam os gêns do egoísmo com o ódio
Gostaria de ouvir e ver a natureza
Do antigo no moderno
Tudo pelos suaves inventos
Tudo pelo libertador do oxigênio:
DEUS a árvore de todos os tempos
Arcádia- Região imaginária da antiga Grécia, onde o homem vivia em harmonia com a natureza.
ResponderExcluirJ.F.Aguiar