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Meu solo


Aos botânicos, os jardineiros
Quero oferecer alimento
Conheço a terra
Conheço de água
Conheço de luz
Quero ensina-los o plantar
Há pressa em se colher
A receita do semear
Indicar é não fazer
Não é semear
Faço germinar
A semente menor
Semeador entendo de chão
Semente que não cai no canteiro
Haverá dia de desespero
Solo de pedra a raiz não vai longe
Grandes e pequenos canteiros
Todos precisam aprender
A semente do viver
Semente em espinhos
Cresce sufocada
Quem tem ouvido para ouvir ?
Semente de mostarda
Pequena quase nada
Sombra, alimento dos homens
Abrigo dos pássaros
Vida em harmonia
Quem sabe lavrar ?
O filho do homem
Ele conheço o seu canteiro
Ele é a própria semente
Para um fruto sem fim

Comentários

  1. Meu amigo Aguiar, que saudade de ler tua poesia.

    Estou chegando de volta, parece redundante né? rs

    Precisamos espalhar a semente assim como Jesus o fez, alguns hão de cair em meio a espinhos, outras por entre as pedras, mas alguns irão brotar e torna-se semeadoras de verdades...

    Que Deus te abençoe e faça de teu fim de semana algo fantástico!

    ResponderExcluir
  2. Meu amigo poeta,

    Agradeço as palavras que me deixou, semeador de palavras-sentimentos que tocam a flor do segredo das almas que buscam sentido!

    Que tenha uma semana de Luz!

    ResponderExcluir

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Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.