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Na Praça

Um silêncio na praça
O vento sopra as folhas
Das árvores
Elas e os homens se vão
Em um silêncio
Outono de todos
Não vieram as crianças
Com seus risos inocentes
O medo e o abandono
Mendigos e menores
Uma cola que não une
Um bêbado e seu discurso
Uma praça sem graça
Os olhares em desconforto
Uma fonte que não jorra água
As flores não são notadas
Uma praça... sem graça
Um perecer...
Por não ter e nem
Saber o que é graça
É nesta praça que Jesus
Quer nos falar
Vamos ouvi-lo?

Comentários

  1. Meu amigo querido,
    Obrigada pelo carinho, pelas orações,
    estou passando no teu cantinho para lhe agradecer por td e para ver o que vc escreveu de lindo pra gente......
    Tenha uma semana abençoada
    Um abraço

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  2. Que praça!!!!
    Sempre com seu belo dom de escrever!
    Parabens

    ResponderExcluir

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Amizade

Surge derrepente Já nós vem pronta Atitudes que marcam... Tatuam a alma No profundo do nosso ser Nos faz ir além Surge de madrugada Quando caímos Nos dá a mão A palavra que conserta No frio, é o calor Não marcamos audiência Pára tudo, para nos atender Surge de madrugada Quando nosso carro enguiça Nos devolve o que perdemos... Surge no clarão do dia Na fila de um banco Em um beco sem saída Mãos de enxugam nossas lágrimas Nos leva ao médico Nos visita no hospital Que escuta Nos encoraja Nos mostra seu coração Nos compreende Amizade de perto De longe De um jovem De um adulto de uma criança O estético de gestos A lembrança na oração Nos colocando sempre Diante de Deus.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.