
Em situações de pouca luz
Um flash pode iluminar
A poesia tão real
Pode ser um sonho
Um Zum, um retrato
A cidade e seus maltratos
O catador de papel
Seu carrinho de Mão
Papéis, plásticos, papelões
Tudo isto pode se tornar
Casa, cama, feijão
Neste vai e vem nas ruas
O sonho de uma sobra melhor
O que vê entre os restos
Um bêbado ao chão
Meninos esticados à calçada
Em outra esquina, três mulheres
Franzinas, marcando o ponto
O que mais lhe chama atenção
Não são os olhos das mulheres
E nem tão pouco seus corpos
São as latinhas de cervejas e suas mãos
Ele aguarda o último gole
Estas latas serão pães
Pensou o catador um pensar ecológico
Em que usina transformar
Os meninos, as mulheres e os bêbados?
Nas usinas dos homens não os vejo...
Quem sabe haverá catadores de homens ?
Carregando estas criaturas
Para a usina de Deus.
Enquanto o catador de papel gnha a viida limpando a sujeira nossos políticos passam impune pela vida.
ResponderExcluirSeo Aguiar, obrigado pelo cometário lá em meu blog. Sei que as vezes posso ser chato falando das falcatruas dos nossos políticos; mas não consigo me calar diante de tanta sujeira que vem a tona todo dia; fora aquelas jogadas debaixo do tapete.
Sei que o senhor também, pelo que dá para perceber, não se conforma com eu, porque não escreve alguma coisa no blog, faça como eu! desabafe! Seria mais uma voz!
Pense nisso!
Abraço
É meu amigo, a miséria espalha-se pelo mundo ganhando mais e mais espaço, mas essa miséria não é apenas a falta de substâncias que são preciosas a vida, há misérias também no sentir humano, o homem anda desaprendendo a a ser humano, deixando que o amor esfrie, e junto com o amor esfrie também a fé.
ResponderExcluirEmbora essa fé humana esteja congelada em alguns, Deus nunca perde sua fé no homem, e é por isso que ele enviou seu precioso filho para catar os que ainda são amorosos, e os que não são amorosos porque não tiveram oportunidade de conhecer o amor.
Eu também ando amando fazer poemas sociais meu amigo, esse é nosso grito de alerta a nossa bandeira branca de paz.