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Adversos


Vivenciar o pior da vida
Sem se desesperar
Vivenciar as perdas
Sem se perder
No infortúnio saber lidar
O abandono
A traição
A exclusão
Risos e lágrimas
Vivenciar o insucesso
Celebridade esquecida
Pobre mortal de fato
Longe das luzes
Em dias cinzentos
Nada de sol
Nada de flores
A doença no corpo
A doença da alma
Vivenciar o imprevisível
Como conter este meu viver!?
No silêncio do meu quarto
O Mestre mostrou-me
Sua vida, sua dor
Quando tudo era adverso
Eu me fiz assim
E digo faça assim
Serenidade... na adversidade
Busque a minha paz

Comentários

  1. "Vivenciar as perdas, sem se perder...
    Serenidade na adversidade"... que lindo! Parabéns!Belas palavras... certamente inspiração que vem do Mestre... o único que pode dar a Paz que o mundo não pode dar!

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Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Amizade

Surge derrepente Já nós vem pronta Atitudes que marcam... Tatuam a alma No profundo do nosso ser Nos faz ir além Surge de madrugada Quando caímos Nos dá a mão A palavra que conserta No frio, é o calor Não marcamos audiência Pára tudo, para nos atender Surge de madrugada Quando nosso carro enguiça Nos devolve o que perdemos... Surge no clarão do dia Na fila de um banco Em um beco sem saída Mãos de enxugam nossas lágrimas Nos leva ao médico Nos visita no hospital Que escuta Nos encoraja Nos mostra seu coração Nos compreende Amizade de perto De longe De um jovem De um adulto de uma criança O estético de gestos A lembrança na oração Nos colocando sempre Diante de Deus.

Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.