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Ausência


O que mais dói é a ausência
Ausência de palavra
Ausência de um olhar
Ausência de um afeto
Ausência de amor
Dói minhas células
A indiferença dói
Poros, artérias e nervos
Flores sem palavras
Palavra sem pessoas
Silêncio que dói
Noites, dias, madrugadas
Sem palavra, dói
Silêncio devastador
Praças sem crianças
Caixa de entrada sem e-mail
É um grito arranhando meu ser
Ausência indica um secreto mau
Com dor eu nasci
Com dor aprendi
Com dor compreendi
Antes que a palavra chegue
Em minha boca
Há alguém presente
Que sabe e sente
Que viveu as ausências
Rejeição, incompreensões
Gritos, palavras de morte
Reprovado por muitos
Que viva a morte...Barrabás
Morra a vida... Jesus
Os homens e suas escolhas...
Na presença de todos
Mataram o amor
Ausente em muitos
Presente, sempre
Autor da vida
E de dor ele entende
O que mais dói
E como dói
Amor ausente em muitos.

Comentários

  1. Mais uma vez me emociona com suas escritas amigo... sempre venho e fico maravilhado com a sua dedicação em realçar o nosso Senhor...

    Abraços!!!

    J.C

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  2. Parabéns meu querido irmão pelo grande poema pois o mesmo expressa verdades que todos precisam saber. Desde estarei seguindo seu blog e espero que o irmão possa retornar a visita ao meu espaço. Abraço!

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  3. É meu amigo, ausências fazem barulhos enormes, a caixa de e-mails vazia da palavras dos filhos, de amigos... Sei que dor é essa, mas devemos cultivar dentro de nós as sementes das palavras que nos fazem bem, regar e cuidar e adubar isso dentro de nós, então, logo, logo teremos um belíssimo jardim, cheio de borboletas e cores, onde Jesus gostará de andar...
    Feliz natal e um ano novo cheio de boas coisas....

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  4. Olá!

    Se eu fizesse uma lista geral, com todos os livros, certamente também incluiria A Cabana e Pequeno Príncipe, que são sensacionais!

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  5. Meu amigo que Deus te cubra de bênçãos, obrigada por tuas orações, por tua amizade. Existem pessoas que Deus coloca em nosso caminho para melhorar o nosso estado de ser.

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  6. Querido amigo da caminhada por entre sentimentos e palavras, quero te convidar a ver o vídeo que fiz de Boas Festas a cada um que me acompanhou em 2010.

    Que 2011 traga inovação no que deseja para tua vida.

    Com carinho.

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  7. Dentre todos os tipos de ausência, a ausência de amor é a pior delas. Amor pode até não encher barriga, mas preenche os vazios do nosso ser.
    J., continue postando seus poemas...
    Quero vir aqui conferi-los.
    Um abraço!!

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  8. Sem palavras... lindo... bravo e maravilho
    tocou a alma e embalou o meu ser!

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Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.