Pular para o conteúdo principal

Bicicletar


O ritmo das rodas
Nas cidades dos homens
Automóveis não se movem
Bicicletar é hora
Bicicletar... sonhar
Em que ruas pedalar?
A vida não parou
Para o bom ar no rosto
Diz Sophia: quero bicicletar
Sabedoria de criança
O carro mata
Sou pequena
Meu avô é grandão
Ele sabe bem bicicletar
Eu sonho como Sophia
Barulhos de risos...
Idosos, crianças
Não acordem os carros
Quero aprender bicicletar.

Comentários

  1. Mais um belo poema, como sempre.
    Parabéns!!
    Abraço!

    ResponderExcluir
  2. Caro amigo J.F., realmente, vou concordar: mais um belo poema. Recebi seus comentários no blog e devo dizer que ando meio chateada com a internet. Na verdade, tenho procurado evitar o computador e me expor menos na rede. Soube que andaram copiando muitas coisas que fiz sem citar a fonte, indevidamente. Por isso restringi o acesso ao blog Probóscida a mim mesma por enquanto, como um arquivo pessoal. Mas se essa minha cisma deixar de existir um dia - longe ou perto -, saiba que será um dos primeiros a serem convidados a compartilhá-lo novamente. Muito obrigada, de coração!

    ResponderExcluir
  3. Lindo!!!
    Texto Otimo!
    Lembrei da minha bicicletinha verde, que eu amava passear na chuva com ela. :D Saudade!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Amizade

Surge derrepente Já nós vem pronta Atitudes que marcam... Tatuam a alma No profundo do nosso ser Nos faz ir além Surge de madrugada Quando caímos Nos dá a mão A palavra que conserta No frio, é o calor Não marcamos audiência Pára tudo, para nos atender Surge de madrugada Quando nosso carro enguiça Nos devolve o que perdemos... Surge no clarão do dia Na fila de um banco Em um beco sem saída Mãos de enxugam nossas lágrimas Nos leva ao médico Nos visita no hospital Que escuta Nos encoraja Nos mostra seu coração Nos compreende Amizade de perto De longe De um jovem De um adulto de uma criança O estético de gestos A lembrança na oração Nos colocando sempre Diante de Deus.

Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.