Pular para o conteúdo principal

O chamado


Tenho pouca visão
Em enxergar as lágrimas
Angústias não verbalizadas
Tenho pouca visão em observar
Há uma dor no outro
Minha visão rasteira
Superficial não vê
O profundo de uma dor
Tenho um sonho que é só meu
Não me aquieto
Corro com meu pensamento
Gessado em só me observar
A ciência do conhecimento
Os pensamentos alçam voos
A arte de criar
O excessivo enfadar
As asas dos meus voos
Na poluição dos aplausos
Eu não me enxergo
Em um silenciar
Em meu quarto
Eu não me enxergo
Em cuidar dos outros
Observar as lágrimas
E em silêncio
Dizer eu vou te ouvir
Iremos chorar
Iremos sorrir
Eu e você
Sou todo seu
Hoje iremos olhar
Além das estrelas
Falaremos com Deus
Precisamos nos enxergar

Comentários

  1. SIM! precisamos nos enxergar, olhe no brilho dos olhos, enxergar além da dor, além dos sonhos, enxergar a verdade de cada ser, que só ele mesmo sabe qual é!
    adorei
    beijos

    ResponderExcluir
  2. Que benção irmão Aguiar!
    Não sabia que você tinha um blog!!
    Que Deus abençoe e que continue te inspirando.
    beijos.

    ResponderExcluir
  3. Obrigada! =)
    nao se supreenda com as mudanças rs
    beijos e paz

    ResponderExcluir
  4. Enxergar, ouvir é uma lição dura... o Senhor, nosso Deus, tem nos ensinado! Somos tão inconstantes, tão apressados, sem paciência: ouvir o outro para quê? Só mudamos nosso pensamento, quando não mais vivemos, mas quando Cristo vive em nós! Que bênção viver!

    ResponderExcluir
  5. Há sempre a voz do bem nos chamando, querendo que possamos nos enxergamos como Deus nos fez, sem pesos e sem medidas.
    Devemos nos lembrar de celebrar isso mais vezes.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Amizade

Surge derrepente Já nós vem pronta Atitudes que marcam... Tatuam a alma No profundo do nosso ser Nos faz ir além Surge de madrugada Quando caímos Nos dá a mão A palavra que conserta No frio, é o calor Não marcamos audiência Pára tudo, para nos atender Surge de madrugada Quando nosso carro enguiça Nos devolve o que perdemos... Surge no clarão do dia Na fila de um banco Em um beco sem saída Mãos de enxugam nossas lágrimas Nos leva ao médico Nos visita no hospital Que escuta Nos encoraja Nos mostra seu coração Nos compreende Amizade de perto De longe De um jovem De um adulto de uma criança O estético de gestos A lembrança na oração Nos colocando sempre Diante de Deus.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.