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Desinteressante

Não as vejo no jardim, flores
Com dores traçamos destinos
Balas traçantes, mortes, triste instante
Só noticias frias, sem poesia
Cambaleamos entre cinismo e roubo
Há muitos educados pra mentir
Matam o viver e vivem o morrer
Mente que só mente....
Donos da verdade...suas mentiras
Desinteressante nosso instante
Explicações e implicações de erros
Um abismo puxa outro abismo
Homens doutores, usina de corrupção
Com dores traçamos destinos
Pobres meninos suas escolas são trincheiras
Há balas que abalam...
Desinteressante o saber,
Saber que se pode morrer sem nada saber
Não há intervalo de paz
Sabe o que mais dói
Tentam nos vender alguns heróis
Homens com seus pés de lama
Fazem suas propagandas de infalibilidade
Discursos de fariseus, com suas malas escondidas
Nunca haverá flores nem mel
Nossa justiça é fel, rápida aos pequenos
Quanto aos poderosos há um Suprema Corte
Em suas togas negras escondem juízes advogados
Farinha do mesmo saco
Não é preciso dizer mais nada
Tudo está desinteressante
Não coloque a culpa na educação
Muitos estudaram em escolas particulares
Tudo está desinteressante
O homem é produto do meio 
Ou o meio é o produto do homem, perguntas 
Quem nasceu primeiro, a resposta
Imagem e semelhança de Deus
Hoje desinteressante rascunho opaco.
Deus não suporta ajuntamento solene
Com coração cheio de iniquidade
Rezas, orações não as ouço
Volte a ser interessante
Interessado em mudar. 

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Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.