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Ler


Pergunte-se...pergunte-se !
O que significa ler?
Um livro frente aos olhos?
Para muitos é isto, infelizmente
Um livro, um verso, uma frase
Em frente aos olhos não é nada
Estamos armados até os dentes
Internamente em guerras...
Precisamos nos desarmar
Com esta qualidade de coração...
Resultado de medo, raiva
Resultado de inveja e da ganância
Não se pode ler... somos ignorantes
Não é possível ...não se ler
Há um grande abismo
Pobres e ricos...
Pergunte-se... Pergunte-se
Que os são?
Quem deveria sentir vergonha
Não é o pobre mas quem cria pobreza
O intelectualismo precisa ler
Não apenas as palavras
Ler o rosto, as emoções
Ler o chão onde se planta
Tudo pode ser páginas
A África e sua fome...
Fomos exilados da atualidade
E por inerência ...
Fomos expulsos do futuro
Pergunte-se o que estamos lendo?
Se for esperança de vida
Ensine as crianças
Elas precisam ler
Crianças e lágrimas não combinam.

Comentários

  1. Tão bom recebê-lo em meu cantinho meu amigo, tua presença é luz saiba disso!

    O pobre e o ingênuo não geram pobreza, que a faz são os poderosos, pegando tudo, tudo para sí e deixando migalhas para milhões. Se eles aprendessem a ler os olhos de uma criança triste nunca mais, mais nunca mais mesmo leriam os livros do egoismo...

    Que o mundo mude, e as pessoas junto com ele.

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  2. QUe Poema@@@!!!
    Ler é mais que juntar as letras e formar palavras. Ler mesmo é reconhecer um intraduzivel.
    Parabens. Belas Palavras,.

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  3. Concordo Janaina Cruz com tudo que disse.
    E saber que tem gente que não se sensibiliza com a lágrima de uma criança nem mesmo com uma poesia tão linda!!!
    Continue assim irmão fale com a alma.
    Pois se nós nos calarmos até as pedras clamarão!!!

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Amizade

Surge derrepente Já nós vem pronta Atitudes que marcam... Tatuam a alma No profundo do nosso ser Nos faz ir além Surge de madrugada Quando caímos Nos dá a mão A palavra que conserta No frio, é o calor Não marcamos audiência Pára tudo, para nos atender Surge de madrugada Quando nosso carro enguiça Nos devolve o que perdemos... Surge no clarão do dia Na fila de um banco Em um beco sem saída Mãos de enxugam nossas lágrimas Nos leva ao médico Nos visita no hospital Que escuta Nos encoraja Nos mostra seu coração Nos compreende Amizade de perto De longe De um jovem De um adulto de uma criança O estético de gestos A lembrança na oração Nos colocando sempre Diante de Deus.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

A verdade

A vida não é alegre Ainda não somos capazes Há ameaças...o caos Não nos rendemos As explicações divina Nietzsche e seu deus Você tem razão... Alias ele nunca existiu Morreu....o homem E o super-homem Estamos procurando Onde está, onde atua...? Nas casas, nos becos, nas ruas ?! Feito pela mãos dos homens Tem boca não fala... Tem ouvido não ouve O deus de Nietzsche Não fora encontrado A nanotecnologia Enxerga o minúsculo O super-homem É muito raquitico Estamos com dores Estamos com medo Perdemos os anéis Perdemos os dedos Precisamos sobreviver Os dias são negros Precisamos dizer não Indefinidas...teorias se repetem O que mudou?....nada Há algo definido Inteligente Nietzsche Onde estava seu saber Em seu iluminado ateismo ? Algo que não envelhece Não morre Feito água Feito luz Não criou teoria Ele um humilde homem Morreu por amor A verdade definida Imutabilidade Encontrar saída? Não carregue suas mochilas Teorias...sofismas Deus não morreu. ...