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O nome

Imaginem um povoado...
Bosque, pássaros e flores
Campina e Vale
Bela Vista, o povoado!
Faz jus ao nome
Se não fosse o homem...
Um riacho e o dizer
Água não é boa pra beber
No sopé de um dos montes
A visão embaça
Bela Vista faz jus ao nome
Se não fosse o homem...
O povoado respira o pó da morte
Na velocidade dos seus homens
Em seus negócios de drogas
Na praça não se brinca
Bela Vista faz jus ao nome
Se não fosse o homem...
Templos e Igreja?
Poucos vivendo
muitos morrendo
Bela Vista e seus grotões
Erosões nos corações dos homens maus
Aqui sobrevive Alice
Nada de maravilha
Vítima da indiferença
Transporta em seu frágil corpo
Aids na carne, dores na alma
Ela e seu filho, um bêbado...
Bela Vista faz jus ao nome
Se não fosse o homem...
Alice não sabe ler
As religiões a confunde
Rezas, maldição
Prosperidade, contribuição
Nada de pão só migalhas.
Doutrinas que não se calam...
Parem para ouvir...
O que disse Alice:
Em Bela Vista
Só Jesus me vê
Só ele me visita.


Comentários

  1. Parabéns, gostei ainda mais desse aqui...muiitooo lindo....belíssimo, continue nos dando o prazer da qualidade da leitura de seus versos .
    Ótima quinta...
    Abraço

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  2. Ameiiiiiiiiii, bosques pássaros e flores ... por essa razão é virtude maior... lindo primo, esse poema tem meus aplausos, como estão todos?
    saudades de vc. e de sua família...
    enva lembranças a toda turma.
    e que Deus abençoei seu dons.

    Mariza Maravilha
    visite também o outro blog.

    http://meninosemeninasdosolhosdedeus.blogspot.com

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  3. Meu Irmão, que DEUS te abençõe, pois a cada dia a sua inspiração vem crescendo, isto é muito bom.
    Um Abraço.

    ResponderExcluir
  4. Boa noite meu querido amigo,
    estou passando rapidinho so para lhe agradecer pelo carinho e te desejar tudo de bom.....e que DEUS abençoe um espaço tão lindo e abençoe vc ....
    Um abraço

    ResponderExcluir
  5. Primo amado de Deus, estou passando para deixar um abraço a todos e que nesse feriado de carnaval venha todos estar na presença de Deus...
    visite também esse é outro blog.
    Mas esse é para dedicar aos animais da vida selvagens, em minha pesquisas e observações sobre a nossa natureza e do eco sistema.
    http://osfelinosselvagens.blogspot.com


    Mariza Maravilha

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  6. Muito bela poética, amigo JF!
    Perdoe-me pelas visitas bissextas, mas é que ando atarantada com mudanças e obras... Grande abraço pra você!

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  7. Quanta verdade em suas linhas!
    Muito inspirador.
    Muito verdadeiro , a relidade.
    Gostei muito!
    O Senhor te usse mais e mais,
    Vc é especial;

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  8. Uaaaauuuu lindo profundo e muito sábio e com muita rima.
    Muito forte este poema está o máximo amigo.

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Sinto em minh'alma

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Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.