Tenho feito pouco, sou bem pouco
Em tela meu pensar
As palavras dizem não há mover
Vidas sem amores
Ruas sem sabores
Para que se presta um poeta?
Gritar seus versos em um abismo
Mesmo não tendo ouvintes
Perfurar corações de pedra
Até que venha sangrar
Para que presta um poeta?
As palavras são games
Brinquedos são versos
Os olhares não brincam
Lágrimas do poeta
Ver sujeitos sem conteúdo
Sem consciência de si
A que se presta sua poesia?
Dizer o que o alegra
Dizer o que o entristece
O afastamento silencioso
Sem chance de um retorno
Árvores sem frutos
Praças sem crianças
Homens zumbis, zanzando
Olhares para o nada...
Para que se presta o poeta?
Tirar seu olhar do espelho
Deixando de se Narcisar
Antes que tudo pereça
Há vidas lá fora...
Vidas precisando de Vida
Se apressa poeta!
Mesmo não tendo ouvintes
Perfurar corações de pedra
Até que venha sangrar
Para que presta um poeta?
As palavras são games
Brinquedos são versos
Os olhares não brincam
Lágrimas do poeta
Ver sujeitos sem conteúdo
Sem consciência de si
A que se presta sua poesia?
Dizer o que o alegra
Dizer o que o entristece
O afastamento silencioso
Sem chance de um retorno
Árvores sem frutos
Praças sem crianças
Homens zumbis, zanzando
Olhares para o nada...
Para que se presta o poeta?
Tirar seu olhar do espelho
Deixando de se Narcisar
Antes que tudo pereça
Há vidas lá fora...
Vidas precisando de Vida
Se apressa poeta!
Suas poesias são sempre muito inspiradoras, caro Aguiar.
ResponderExcluirO poeta transforma vidas!!!
Parabéns!
Abraço...
Oh, meu amigo, um poeta serve para traduzir as dores e amores sentidos por outras pessoas e também por nós mesmos...
ResponderExcluirTudo de bom para ti, tudo de melhor que houver.
Amigo querido
ResponderExcluirEis-me aqui depois de tanto tempo...
Gostei tanto do que li, das suas palavras a traduzir a missão do poeta, daquele que concede esperança às nossas vidas. Que ainda é possível, basta sonhar!
Sei que minha visita era muito esperada, que seja assim!
Saudades, amigo José.
Sempre trazendo inspiração"
ResponderExcluirRealmente é de se pensar. o que há de ser do poeta?