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Anjos


Há anjos em nosso meio
Anjos falam nossa língua
Não enxergamos
Não hospedamos
A lição de Ló esquecemos
A cidade em caos
Uma Gomorra que morre
Sem dono... Sodoma
Os Anjos falam
Por minha boca
Por tua boca?
Não temas, eles falam
A terra treme
A terra geme
O principio das dores
Quando o fim ?
Não há data
Não há dia
Não há ano
Não ouça os homens
Com os anjos
Em um piscar de olhos
Em nuvens virá
O dia fatal
O juízo eternal
O salvador das vidas
Será saudado...
Pelos anjos pelos homens
Homens que se fizeram de meninos
O dia fatal...
O dia do choro eternal
Choro de tristeza
Choro de alegria
Tudo está consumado.

Comentários

  1. Olá SR J.F.
    Adorei seu blog.
    Até mais

    ResponderExcluir
  2. Obrigado pela atenção, fiquei feliz com sua visita, volte sempre!

    ResponderExcluir
  3. "Não ouça os homens..."
    Simplesmente perfeito!

    Um abraço!!

    ResponderExcluir

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Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.