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Aldeia




Me doeu pensar assim
Quando alguém me diz não
A vida diz sim
Há tribos com iPod, batatas fritas
Não me venha com seu pensar
Vou baixar a banda da hora
Os índios de minha terra
Sem opções
Pensar em Dourados
Não há ouro
Não há prata
Comer e beber
Coca-cola, hamburguer
X tudo, X salada
Não há peixe, mandioca
Vidas em desafetos
Vidas Afetadas
A morte não agenda a hora
Estamos na mesma canoa
Imagem efémera
Vaidade, das vaidades
Tudo se vai...

Comentários

  1. Nossa. Que texto. Eu fiquei surpresa com essa verdade que agente esquece. Muito bom para refletir. Deixei uma tag para voce la no meu blog. Bjs

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  2. Concordo plenamente com o comentário da Anhy. Sem dúvida, seus poemas são ótimos!! Reflexão nota mil. Abraços!

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Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.

Live

Tá chovendo live Umas amenas, outras irônicas E as agressivas... Nuvens escuras...tempestades... Há alguém protegendo E dando abrigo ao seu Malvado favorito.

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Aos poucos, gota a gota Chuva é feito disso Gota a gota Os dias são somas Gotas de olhares A luz é feita de gotas Gotas de raios Mas há muita treva Olho por olho Boca sem dentes Se vão os meninos Pobres inocentes Triste cina mães de Israel Mães da Palestina Muro gotas de cimento Rios de lamentos Sem sabor de leite Sem sabor de mel Cores de algozes  Matizes de vítimas Cai sobre nós Sobre nossos filhos Sangue inocente Não se lava as mãos Terra a quem prometida? Gota a gota escorre ao chão O reino dos homens Gotas de pó...