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Volátil


Há uma luz volátil
Que retinas não atinam
Os olhos opacos de carne
Cegos por luzes, neons
Há vagalumes ora luz
Ora escuro, tombos
Calombos no corpo
Feridas na alma
Por alguns minutos fama
Se vende a vida
Por qualquer dinheiro
Por qualquer prazer
Luz, flash, notícias
Há mariposas que brigam
Mortas famintas por luzes
Luz volátil, fatal escura
Fama, forma a cama
Reduto dos mortais
De um sonho temporal
Luzes que queimam
Fogo que destrói a alma
Para quem tem a retina de carne
Há uma luz atemporal
Há uma luz eternal
Onde os pés não vacilam
Clarão do Caminho
Luz para o imundo
Clarão para estrada
Caminho do Céu
Há uma luz
Para os olhos da fé
Jesus, a luz que não agride
Para quem se deixa enxergar

Comentários

  1. Acho que entendi exatamente o que você quis dizer. Só os poetas explanam com tanta beleza o que há de mais podre na sociedade.

    Marcos André - Professor
    TEMPO DE PAZ
    http://umtempodepaz.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  2. Boa tarde Séo Aguiar! Primeiramente quero agradecer seu comentário lá no Notas...
    É muito bom tê-lo como comentarista. Quando o senhor diz; "...Luzes que queimam
    Fogo que destrói a alma", na verdade é a verdadeira representação do Satanás, porém, aqueles que tem Deus no coração, e pratica a obra para a glória de Deus não temos o que temer.

    Abraço

    ResponderExcluir
  3. Ola seu Aguiar,
    A paz do Senhor.
    Tambem sou evangelica e tambem escrevo.
    Humildemente peço para que visites meu blog e me diga o que achas do blog.
    Seria um prazer.
    http://anamenires.blogspot.com/
    Parabens pelo blog.
    Abraços.

    ResponderExcluir

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Amizade

Surge derrepente Já nós vem pronta Atitudes que marcam... Tatuam a alma No profundo do nosso ser Nos faz ir além Surge de madrugada Quando caímos Nos dá a mão A palavra que conserta No frio, é o calor Não marcamos audiência Pára tudo, para nos atender Surge de madrugada Quando nosso carro enguiça Nos devolve o que perdemos... Surge no clarão do dia Na fila de um banco Em um beco sem saída Mãos de enxugam nossas lágrimas Nos leva ao médico Nos visita no hospital Que escuta Nos encoraja Nos mostra seu coração Nos compreende Amizade de perto De longe De um jovem De um adulto de uma criança O estético de gestos A lembrança na oração Nos colocando sempre Diante de Deus.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

A verdade

A vida não é alegre Ainda não somos capazes Há ameaças...o caos Não nos rendemos As explicações divina Nietzsche e seu deus Você tem razão... Alias ele nunca existiu Morreu....o homem E o super-homem Estamos procurando Onde está, onde atua...? Nas casas, nos becos, nas ruas ?! Feito pela mãos dos homens Tem boca não fala... Tem ouvido não ouve O deus de Nietzsche Não fora encontrado A nanotecnologia Enxerga o minúsculo O super-homem É muito raquitico Estamos com dores Estamos com medo Perdemos os anéis Perdemos os dedos Precisamos sobreviver Os dias são negros Precisamos dizer não Indefinidas...teorias se repetem O que mudou?....nada Há algo definido Inteligente Nietzsche Onde estava seu saber Em seu iluminado ateismo ? Algo que não envelhece Não morre Feito água Feito luz Não criou teoria Ele um humilde homem Morreu por amor A verdade definida Imutabilidade Encontrar saída? Não carregue suas mochilas Teorias...sofismas Deus não morreu. ...