Pular para o conteúdo principal

Éco


Éco não é coisa de boneco
São palavras ditas em prédios vazios
Vozes infantis que sonham brincar
Que buscam entender os seus dizeres
Olhares 
refletem a felicidade
Nada caro, nada raro
Um jeito de ser apenas criança
Ser boneco é coisa e adulto
Ser fantoche repetindo
Um som de um submundo
Por uns minutos, fama
Ruídos em corações vazios
Tudo caro e raro
Homens que não sabem sorrir
O mundo e seus negócios
O mundo e seus sócios
Dinheiro e poder
Mundo sem tempo
Homens espantalhos
Nos jardins do riso
Afastam crianças
Sonhos de bolas de sabão
Viagem em pipas
Passeios em barcos de papel
Quem sabe ainda haverá
Um cyborg-homem
Em nossas praças
Rodando pião
Jogando bolinha de gude
Gritando palavras ao vento
Vamos ser criança

Comentários

  1. Infelismente Suas palavras são verdadeiras;
    O mundo dos negocios mata a familia.
    Criança não é mais criança. desde cedo aprendem a se preparar para o mundo lá fora. Que mundo!
    Lindo texto! Parabens;

    ResponderExcluir
  2. o eco vazio q habita no peito das crianças que hoje nao intendem porque estao tao separadas, mais aceitam como se fosse uma regra indispensavel. O mundo dos negocios nos preparam para solidão, as 4 paredes mortas é a meta do adolescente que acredita no sucesso, mais ainda nao sabe o que ele. Obrigada por sempre estar por perto! belo texto, beijos

    ResponderExcluir
  3. Ah, meu amigo, tomara que Jesus volte logo e comece um novo mundo... Ele esteja contigo.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Amizade

Surge derrepente Já nós vem pronta Atitudes que marcam... Tatuam a alma No profundo do nosso ser Nos faz ir além Surge de madrugada Quando caímos Nos dá a mão A palavra que conserta No frio, é o calor Não marcamos audiência Pára tudo, para nos atender Surge de madrugada Quando nosso carro enguiça Nos devolve o que perdemos... Surge no clarão do dia Na fila de um banco Em um beco sem saída Mãos de enxugam nossas lágrimas Nos leva ao médico Nos visita no hospital Que escuta Nos encoraja Nos mostra seu coração Nos compreende Amizade de perto De longe De um jovem De um adulto de uma criança O estético de gestos A lembrança na oração Nos colocando sempre Diante de Deus.

A verdade

A vida não é alegre Ainda não somos capazes Há ameaças...o caos Não nos rendemos As explicações divina Nietzsche e seu deus Você tem razão... Alias ele nunca existiu Morreu....o homem E o super-homem Estamos procurando Onde está, onde atua...? Nas casas, nos becos, nas ruas ?! Feito pela mãos dos homens Tem boca não fala... Tem ouvido não ouve O deus de Nietzsche Não fora encontrado A nanotecnologia Enxerga o minúsculo O super-homem É muito raquitico Estamos com dores Estamos com medo Perdemos os anéis Perdemos os dedos Precisamos sobreviver Os dias são negros Precisamos dizer não Indefinidas...teorias se repetem O que mudou?....nada Há algo definido Inteligente Nietzsche Onde estava seu saber Em seu iluminado ateismo ? Algo que não envelhece Não morre Feito água Feito luz Não criou teoria Ele um humilde homem Morreu por amor A verdade definida Imutabilidade Encontrar saída? Não carregue suas mochilas Teorias...sofismas Deus não morreu. ...

Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.