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Eu


Eu era muitos
Enquanto rolava o mundo
Um jovem querendo saber
O olhar e o rosto da bela menina
O coração acelerado
Olhava os cadernos...o que sonha?
Os olhos e seus mistérios
As moças me inquietavam
Um perfume de sonhar
Eu era muitos....
A espera de um sorriso
Meus sentimentos
Eu um vulcão confuso
Querendo viver um grande amor
No campo, na praia
As noticias eram de guerras
Eu era muitos
Como pais que perdem seus filhos
Nas guerras ....nas drogas...
Uma sucessão de sol e tempestade
Porque sofrem os inocentes?
Quer plante árvore, quer crie palavras
Porque esta guerra não tem fim?
Eu era muitos....
Um menino, um jovem....
Faço ainda hoje um pouco das idades
Eu sou muitos....
Mas como sonho ser um menino

Comentários

  1. Olá meu amigo tudo bem?
    É sempre um prazer ter a sua visita no espaço Antenado.

    Abraços meus!!!

    ResponderExcluir
  2. Eu também ando em busca da menina que via quando olhava-me no espelho, a menina que sonhava, que sorria, que acreditava que algum dia tudo iria ser melhor.

    O melhor existe em nossas mãos e podemos fazê-lo quando quisermos, mas o sorriso nem sei se algum dia voltará para mim, deixei-o nas mãos irresponsáveis de um amor sem futuro.

    Ainda bem que tenho amigos... rs :) viu , meu sorriso voltou...

    Li o texto da amizade Aguiar, e já comentei também nele, teus poemas são lindos, são cheios de vida, são cheinhos de fés.

    Abraços para ti e toda família, oro sempre por vocês.

    ResponderExcluir

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Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.