Tudo tem seu preço
O trem não pará ...
O da Central, o preço da pressa...
Passemos bem devagar!
Como em um minuto de silêncio
Há um corpo frio sobre a linha
Nada há de se fazer...
Não toque suas mãos!
O trem tem pressa de chegar
De quem é o corpo?
É do outro...
Não irá se mover
Da mesma forma não irá se mover
O maquinista, o chefe da estação
todos estão mortos
Não morreram naquele dia
Morreram e faz tempo
Estão a cada dia mais frios
A lição do Bom Samaritano
Aqui não se pratica
Desfalecido ou morto?
Não toque é coisa pra perito!
O trem passa bem devagar...
O corpo frio sobre a linha
Corpos frios na plataforma
Assistindo a cena imbecil
Mortos, carregando o morto
Olhares sem ação...
O trem tem pressa...
O trem não pará ...
O da Central, o preço da pressa...
Passemos bem devagar!
Como em um minuto de silêncio
Há um corpo frio sobre a linha
Nada há de se fazer...
Não toque suas mãos!
O trem tem pressa de chegar
De quem é o corpo?
É do outro...
Não irá se mover
Da mesma forma não irá se mover
O maquinista, o chefe da estação
todos estão mortos
Não morreram naquele dia
Morreram e faz tempo
Estão a cada dia mais frios
A lição do Bom Samaritano
Aqui não se pratica
Desfalecido ou morto?
Não toque é coisa pra perito!
O trem passa bem devagar...
O corpo frio sobre a linha
Corpos frios na plataforma
Assistindo a cena imbecil
Mortos, carregando o morto
Olhares sem ação...
O trem tem pressa...
Olá!
ResponderExcluirAcredito que o poema se refira ao evento lamentável da estação de trem. A que ponto chegou a humanidade!
Bela reflexão, Aguiar.
Abraço!
http://ymaia.blogspot.com.br/