Há um terrível mau
Uma doença em nossas vidas
Absurdo das epidemias
Pior que as dos ratos
A peste ficção de Albert Camus
Verossímil abismo...
Estamos enclausurados
Observando os absurdos
Invasão dos semi-deuses
Excelentíssimos senhores de todos os poderes
Semi-deuses, aos amigos tudo...
Aos inimigos a lei
Semi-deuses não erram, cometem equívocos
Não são corruptos, fazem maus feitos
Semi-deuses de tempos em tempos saem as ruas
Beijam as crianças dos pobres mortais
Comem pasteis com caldo de cana nas feiras livres
Logo depois... Marquem suas audiências
Semi-deuses não se misturam
Não crie ironia a um semi-deus
Ele não é deus mas é quase...
Cuidado com sua ira!
No conselho dos homens um erro
Não se justifica com outro erro
No conselho dos semi-deuses
Há uma ética do silêncio...
Semi-deuses dirige seu automóvel sem documentos
Vivemos em nossos dias as dores do poder
Não temos a quem recorrer
Somos governados e julgados pelos semi-deuses
São eles filhos do deus mentira
Não sentem vergonha
Amigo José,
ResponderExcluirVivemos o tempo das contradições, das mentiras postas como verdades. E, nós, que devemos fazer? Se atentar à "ética do silêncio"? Ao que está oculto a muitos e tão nítidos aos nossos olhos espirituais! Prossigamos na caminhada e firmes no testemunho da verdadeira verdade. Gostei muito dos "semi"! Obrigada pela postagem e repartir as palavras do coração. Um beijo fraternal
Olá!
ResponderExcluirTem toda razão, Aguiar. Concordo plenamente com o que você colocou.
O pior é quando há discórdia por causa desses "semi".
Abraço!
http://ymaia.blogspot.com.br/