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Colapso na colmeia

Há uma gosma tóxica
Os homens se perdem no caminho de ida
Os homens se perdem no caminho de volta
Há um toxina
pobre inseto
Engenharia genética, arte da desordem
Há colmeias abandonadas intactas
Perderam-se no caminho de volta
Abelhas entoxicadas 
desordem de colapso da colônia
Dezimação
razão sem ética
Abelhas não morrem  na colmeia
Os homens com suas ideias
Grita Walter Haefeker
Os homens estão cegos, surdos
Herbicidas, homicidas
Monocultura, soja suja
Flores de plásticos
Polonizando a sofrida terra
Desordem de colapso na colônia dos homens
Há flores nos buracos das calçadas
a espera dos últimos úteis insetos
Os homens não sonham com mel

Comentários

  1. Adorei o texto.
    Os seres humanos precisam adoçar as suas vidas com mel: o mel da paz, da solidariedade, da irmandade.
    Parabéns pelas palavras. Abraço!
    http://ymaia.blogspot.com.br/

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Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.