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Colapso na colmeia

Há uma gosma tóxica
Os homens se perdem no caminho de ida
Os homens se perdem no caminho de volta
Há um toxina
pobre inseto
Engenharia genética, arte da desordem
Há colmeias abandonadas intactas
Perderam-se no caminho de volta
Abelhas entoxicadas 
desordem de colapso da colônia
Dezimação
razão sem ética
Abelhas não morrem  na colmeia
Os homens com suas ideias
Grita Walter Haefeker
Os homens estão cegos, surdos
Herbicidas, homicidas
Monocultura, soja suja
Flores de plásticos
Polonizando a sofrida terra
Desordem de colapso na colônia dos homens
Há flores nos buracos das calçadas
a espera dos últimos úteis insetos
Os homens não sonham com mel

Comentários

  1. Adorei o texto.
    Os seres humanos precisam adoçar as suas vidas com mel: o mel da paz, da solidariedade, da irmandade.
    Parabéns pelas palavras. Abraço!
    http://ymaia.blogspot.com.br/

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Amizade

Surge derrepente Já nós vem pronta Atitudes que marcam... Tatuam a alma No profundo do nosso ser Nos faz ir além Surge de madrugada Quando caímos Nos dá a mão A palavra que conserta No frio, é o calor Não marcamos audiência Pára tudo, para nos atender Surge de madrugada Quando nosso carro enguiça Nos devolve o que perdemos... Surge no clarão do dia Na fila de um banco Em um beco sem saída Mãos de enxugam nossas lágrimas Nos leva ao médico Nos visita no hospital Que escuta Nos encoraja Nos mostra seu coração Nos compreende Amizade de perto De longe De um jovem De um adulto de uma criança O estético de gestos A lembrança na oração Nos colocando sempre Diante de Deus.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.