O retorno não esperado...
Me aguarde estou indo
Não é preciso estou no Táxi
O que?- estou indo...
Também estou indo...
As novidades em malas
Histórias, o ato do encontro
Logo eu ti conto...
Estou no táxi
Já saí de casa, estou na rua
Retorne meu amor
Retorne... retorne!
Onde há placa?!
Não há volta
Tudo tão rápido
Velocidade fuzil
Na rua sem placa
Na rua que mata
Pintada de sangue
Não há UPP
Nem Unidade Para Perdidos
O retorno do não retorno
Mais um, dois... mil
Meninos, tiros e fuzis
Balas que não são doces
Não se chora a morte
Estamos todos mortos
Não há culpado...
Tudo por que não há placa
Não há para a vida...
Não há para morte...
Na Vila do desencontro
Apenas mais um ninguém
Assim vivemos na cidade
Nada maravilha...
Onde a culpa é da vítima
Onde a culpa é da placa
Onde uma vida é nada...
Viagem sem retorno
Placa... retorno de lágrimas....
Que belo poema, caro Aguiar.
ResponderExcluirLembrei de muitas coisas enquanto lia.
Um ar nostálgico...
Gostei muito.
Parabéns!!!
Abraço!!!
http://ymaia.blogspot.com.br/
Um brutal ceifar de vida, um amor que se cala para sempre, onde vamos parar meu amigo?
ResponderExcluirAbraços pra você e toda sua família.