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Fome


















Tenho fome da palavra
A palavra exata
Tenho buscado
Ela está no ar
Ela está na terra
Ela está no mar
Quero come-la
Ela e doce na boca
Amarga no ventre
Os dias são maus
Busco ver o bem
O mal está a porta
Absinto em meu peito
Tenho fome de encontra-la
Subirei as nuvens
No mais profundo da terra
No Abissal do oceano
A palavra exata
Pisada pelos homens
Maltratada pelos tolos
Desprezada pelos fortes
Ele e doce na boca
Ela e amarga no ventre
É preciso come-la
Ela aproxima
Ela nos afasta
Ela enxuga
Ela trás lágrimas
Doce na boca
Amarga no ventre
Não mais dores
Eis a palavra
Vida aos corações
A quem se fizer de menino

Comentários

  1. Belo poema, caro Aguiar.
    Fome de palavra, fome de verdade, fome de alegria, fome de VIDA!!!

    Abraço!

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  2. Bem aventurado os que tem sede da palavra. Que Deus abençoe você imensamente. Volte sempre que puder, é um prazer em te-lo lá nos blogs.
    abraço

    ResponderExcluir
  3. quero e desejo
    a palavra inspirada
    a palavra remah

    a palavra carregada
    doce e suavizante

    a palavra dura
    que a nós cura


    Obrigada J. Aguiar meu amigo

    Deus te abençoe rica e poderosamente

    ResponderExcluir

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Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.