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Na pele


Tenho andado no meio do nada
Embora no meio de tantos
Ando assim há muito...
Na superficialidade
Insensivo, passivo
Tenho tomado ansiolítico
No divã de mim mesmo
Confesso minha patologia
Estou muito superficial
Não percebe, não vejo...
Não sinto além da pele
Não queria ser assim
Queria sentir as pessoas
No meu mais profundo
Além da minha derme
Além da minha hipoderme
O remédio do mundo
Não tem me mudado
Sonho ser feliz....
De dentro para fora
Sem artificios
Das drogas e outros vicios
Alegria, só minha não me basta
Quero a sua
Quero não ser artificial
Quero me curar do superficial
Quero ir além da pele
Quero sentir com o coração
Fluir mais aos outros
Fluir mais compaixão
O que não quero, faço
O que sonho, não consigo
Me ajude!, me ajude!
Não quero pra mim
Não quero pra ti
Não quero fingir
Está em minha pele.

Comentários

  1. O dilema de quase todo poeta, somos naturalmente assim. Intenso!

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  2. Tenho andado no meio do nada
    Embora no meio de tantos
    Ando assim que quase desanda...
    Na superficialidade
    Insensivo e passivo
    Tenho tomado ansiolítico amigo
    No divã de mim mesmo onde fico
    Confesso minha patologia
    superficialidade me contagia
    Não percebe que nada vejo
    Não sinto além da pele
    Não queria assim ser
    Queria as pessoas sentir
    No meu mais intimo
    Além da derme...
    mas quando em mim entranha o todo
    este todo me contagia
    este todo me modifica
    este em mim que faz diferente
    em mim se tranforma e reveste
    me contagiando e motivando
    me animando e estusiasmado

    este Jesus que antes não ligo
    porem agora nele vivo
    sua tristeza em mim não mora
    sua alegria em mim transbosrda
    seu preço já não pago
    seu premio esse recebo

    no que me transforma e me alegra
    no que me vivifica e me muda
    no que me ilumina e me salva

    no gozo que tenho
    na alegria que transmito

    momentos maus me dao intervalos constantes
    momentos bons me visitam continuamente

    me resta a ele agradecer
    louvar e glorificar

    pois o mundo não me pode deter
    o mundo não me poder reter

    no mundo estou mas não pertenço
    pois sou pertença de abraão

    geração de trovão brandante e cantante
    geração de alarido e bom gemido

    nisto hoje confesso e escorrego
    vem comigo e partilhemos

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Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.