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Em um Canto


Tenho chorado
Não é figura
É linguagem de uma dor
A semente do amor
Não sei, fora pisada
Minha esperança
Homens crianças...
Os homens de pedras...
Tenho chorado
Estou desfigurado
Minha intenção
Plantar e colher
Há inverno nos homens
Minha semente
Entre o asfalto e a calçada
No canto de uma marquise
Irá brotar?
Um menino me diz
Tio que frio...
Minha semente
Trigo...somente
Trigo semente
Abrir a mão
Minha intenção
Minhas lágrimas
Gotas de ação
Pão para o corpo
Pão para a alma
Há fome
Com nome
Sobre nome...
João Ninguém
Da boca ao coração
Se o pão germinar
Haverá um outro ser
Com nome e sobrenome
João Filho de Deus.

Comentários

  1. Sempre com ótimos poemas...
    Parabéns!!
    Que bom seria se todos plantassem
    a semente do amor no coração...
    VIVA a poesia.
    Deus abençoe sempre a sua mente
    para nos presentear com tão sábias palavras.

    E dia (25/06) às 21:00 horas, estreia no meu
    blog a Web Novela "TETO DE VIDRO".

    http://ymaia.blogspot.com.br/

    Um abraço!!

    ResponderExcluir
  2. Que liiiindooooo!!! Me emocionei, irmão! Seus poemas... como sempre... maravilhosos!... E falam de coisas de total relevância. No caso... nossos meninos abandonados e a fome do corpo e a da alma! Precisamos mesmo abrir nossos olhos e enxergar nosso próximo!
    Parabéns, irmão, pelo poema e pela sua sensibilidade!
    Deus te abençoe e a Paz de Cristo! Abraços...
    De sua irmã e amiga: Josy

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  3. Muito Linnnnnnndo!!!!
    Que Deus contiunue te inspirando cada vez mais poeta.
    Parabéns pelas poesias.
    também amo escrever e ler poesias.
    te convido para participar do meu cantinho de poesias.
    http://poeartes.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ione obrigado pela visita, quando eu vi o nome
      eu pensei que fosse minha irmã tenho uma irmã que mora em São Paulo que se chama Ione, fique a vontade volte sempre, tentei postar comentário em seu blog, não consegui, como fazer? eu passei lá gostei! fica com Deus forte abraço a você e aos seus. A Paz!

      Excluir
  4. Seu Aguiar,confesso que estava um pouco ausente com os comentários. Isso não quer dizer que eu não vinha aqui. Mas, se não deixarmos um rastro de palavras fica dificil saber né! Como sempre o senhor poetizando.

    abraço,

    ResponderExcluir

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Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.