Pular para o conteúdo principal

Tenho pensado


Nas tardes chuvosas
Fico em meu leito cismando
Elucubrações são muitas
Nosso tempo, as vidas
Sou um caniço pensante
O vento vem para vergar
Reflexões prosaicas são mais agradáveis
Mas temos coisas graves, inumeráveis
Não são banais
As possibilidades são muitas
Sabe o que muitos irão fazer amanhã ?
Chorar e lamentar
Os poderosos irão cometer os mesmos atos sórdidos
São sessões de torturas, que prazer!
Gente que fala contra o tráfico
Usa cocaína, na beira de suas piscinas
A sociedade a beira de sua falência
Tudo descrito em tintas confusas
Obscura tragédia em que mergulhamos
Como será o jornal amanhã ?
Ele nos revela aos poucos
A poesia também precisa mostrar
O que muito se recusam a ver
Voltemos nossos olhar o mais rápido
À lama em que nos colocamos
Ou fomos colocados?
Amanhã nosso rosto pode ficar mais sujo
Quando as nuvens estão carregadas
Sabemos que vem chuva
Há momentos que não temos clareza
Que direção tomar
Mas precisamos saber o que evitar
Entre o falso e o verdadeiro prezar
Há quem só acredita em seus sentidos
Há quem não acredita nada além dos seus sentidos
Sou um caniço pensante
Tudo está consumado
Guardo dentro de mim
Eles não sabem o que fazem
Tudo está consumado
Jesus foi além de um túmulo
Nos ensinou a fazer distinção
Entre vida e a morte
Sou um caniço pensante
Como estará o mundo
No dia de sua volta ?

Comentários

  1. Bem verdade é que nos mostram as Sagradas Escrituras... muitos ainda rejeitam a verdade e o verdadeiro sentido da vida.
    Os prosaismos da vida permitem que as pessoas estejam focadas apenas no hoje e no seu "futuro" material. O que será do meu amanhã seu eu não ganhar X, ou Y... Meu Deus como é difícil viver hoje a simplicidade do Evangelho.
    Soli Deo Gloria.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.