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Crer


Há de se crer
Quando se ouviu dizer
Este é meu filho amado
Há de se crer quando suas
vestes reluziram
Há de se crer quando o cego enxergou
O paralítico que não andava caminhou
Há de se crer quando se vê
Um homem andando sobre as águas
Há de se crer um morto ressuscitou
Que poder! há de se crer
Lázaro ressuscitou! há de se crer
Mas o que dizer de quem nunca
Fora seu seguidor
que seus atos e milagres não presenciou
Crer em um homem ensanguentado
Com feridas profundas e maltratado
Um ser vivendo os insultos e deboches
Como crer em um farrapo com uma coroa de espinhos?
Preso em sua ultrajante dor
Como crer?
Um cenário de derrota, como crer?
Mas um ladrão condenado ao seu lado:
-Eu sei porque recebo castigo pelos meus atos
Mas este nenhum mal fez
Como estar em igual sentença?
-Jesus lembra-te de mim
Quando vieres no teu reino
Disse-lhe Jesus: hoje estarás comigo no paraíso
Com este ato há de se crer






Comentários

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Irmão J.F.Aguiar,
    Gostei de suas poesias, especialmente desta, que me fez refletir no imenso amor de Jesus! Como é bom crer neste Deus!! Que Ele continue o abençoando e inspirando.
    Abraços
    Iza Almeida

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  3. A internet é um meio de comunicação maravilhoso, pois se buscarmos, nós achamos aquilo que nos faz ver a vida de uma outra forma.
    Por meio de poemas, prosas e versos podemos nos deliciar com estas pessoas que tem este Dom de escrever, que DEUS te abençõe e te ilumine cada dia mais
    Saudações do Amigo e Irmão em Cristo Elcio

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Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.