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As portas

Oh! Nobre de berço
Há percepção sem objetivo
Há  distorção, alucinação
Cores e formas, céu e inferno
Há portas que a percepção é difusa
Over dose sem retorno
Livre Sem Deus 
Navio sem leme
rumo ao admirável mundo novo
Onde o homem ilha se perde em trilhas
O crack, caminho sem rumo
Efeito da mescalina e suas miragens
Morte em vida, porta larga...
Pedras de tropeço...
Só há um jeito de ultrapassar a morte
A certeza no que o olho não vê
Oh, nobre de berço não seremos livres
Se não conhecermos a verdadeira percepção
O quê eu frágil homem posso querer?
Como melhor se  sair das garras da morte?
O homem de Nazaré...e sua percepção
Senhor em suas mãos entrego meu espírito
Três dias....dormindo com Deus
O eterno não morreu
Foi preparar um novo céu um nova terra
O que Aldous Hexley precisava enxergar.




Comentários

  1. Olá, Aguiar
    Belo texto, como sempre.
    Sua percepção me lembrou um ótimo livro que li recentemente, da jornalista Eliane Brum: "A vida que ninguém vê". Continue postando seus textos.
    Abraço!

    http://ymaia.blogspot.com.br/

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  2. Amigo querido,
    Suas palavras são o eco da sabedoria do alto, da voz profética que ainda necessita clamar no deserto de nossas vidas. Deus nos ajude e continue a anunciar as boas-novas ao mundo surdo-mudo. Oxalá! Deus preencha nosso ser de coragem e de ousadia dos primeiros anos da cristandade.
    Um afetuoso beijo da filha-amiga

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  3. Irmão Aguiar, quão bom é encontrar pessoas como você que não retém o conhecimento, mas desaguá em outras vidas aquilo que Deus fizera e faz em sua vida, que Deus continue te inspirando pela percepção e meditação da vida para escrever as poesias, continue escrevendo, muito bom o seu blog, sim, gostei dessa poesia "As portas" um forte abraço!

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Amizade

Surge derrepente Já nós vem pronta Atitudes que marcam... Tatuam a alma No profundo do nosso ser Nos faz ir além Surge de madrugada Quando caímos Nos dá a mão A palavra que conserta No frio, é o calor Não marcamos audiência Pára tudo, para nos atender Surge de madrugada Quando nosso carro enguiça Nos devolve o que perdemos... Surge no clarão do dia Na fila de um banco Em um beco sem saída Mãos de enxugam nossas lágrimas Nos leva ao médico Nos visita no hospital Que escuta Nos encoraja Nos mostra seu coração Nos compreende Amizade de perto De longe De um jovem De um adulto de uma criança O estético de gestos A lembrança na oração Nos colocando sempre Diante de Deus.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.