Há olhares que são pedras outros retinas Estamos na era das chacinas Gostamos de lustres mas nosso chão está no escuro Homem carne e silício lições de neuroses Escola de homens As taças das mesmices Celebram os velhos hábitos O mal tornou estopa, sua obra faísca Ambos irão arder Já sentimos a fumaça Há palavras elas foram ditas não tente mata-las Elas são pão, elas viram vidas No momento pisadas pelos nobres maltratada pelos tolos Os homens e suas escolhas Vaso quebrados só um novo Não se colam diamantes Querem ser barro? Tens minhas mãos Faço tudo novo Gente humilde Meninos precisam ser homens E homens, meninos com alma O mundo não se sustenta Vive de circo Não conhece o Pão Não falei de amenidades... Quem sabe amanhã Se houver trarei as flores.