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Natureza


Oh! que saudade,da perfeita comunhão
A linguagem dos rios
A fala dos prados verdes
sede das águas cristalinas
O zunir das cigarras
cantando o verão
No balé das andorinhas
-Meu Deus onde estão as relvas?
-As aves e os peixes?
-Foram destroçados
Com o clarão dos átomos
No campo só um cogumelo atômico
Todos emudeceram ...
Na velocidade dos homens
Hoje vivo a minha nova Arcádia
Com muita melancolia
Nos olhos dos rios
As lágrimas dos bionãodegradáveis
No olfato do campo os pesticidas
Exalam a morte e a dor
Oh! minha nova Arcádia
Quem entende de mel
Não são mais as abelhas
E o leite...sua formula é outra
A nova floresta caminha para o deserto
Clamam os sensíveis
Racionais e irracionais
Por um ar melhor
Oh! engenharia genética
Onde nas provetas
Se cruzam os gêns do egoísmo com o ódio
Gostaria de ouvir e ver a natureza
Do antigo no moderno
Tudo pelos suaves inventos
Tudo pelo libertador do oxigênio:
DEUS a árvore de todos os tempos

Comentários

  1. Arcádia- Região imaginária da antiga Grécia, onde o homem vivia em harmonia com a natureza.
    J.F.Aguiar

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Sinto em minh'alma

Muitos preferem o conforto da negação Só posso ter certeza Da sua existência só quando eu percebo Meus sentidos me fornecem, cores, Forma, aroma, sabor Tenho que toca-lo... Para que eu diga ele existe Alguém já disse: Penso logo existo É indubitável O quê a alma sente O quê a alma pensa Existe! Deus existe! Ele percebe Quem quer ser percebido E os que não querem Ele existe! Não tem cor, forma ou sabor... Não se pega com as mãos Ídolo estático não é Como o vento não enxergamos Mas sentimos seus efeitos No profundo da alma Penso logo existo! Em meu empirismo radical Em favor da alma Deus existe! Indubitável na alma Dos que creem.

Aparência

Ser prudente se faz preciso Saber o que é um iceberg Uma parte de rocha de gelo Uma parte flutuando nas águas  Só é visto a menor parte A maior está sob as águas  Até quando? Quando pensamos em Cactos Só lembramos dos espinhos Há os com flores Qual melhor ideologia a seguir? Tens certeza? Há muitas flores de plásticos Confundem as abelhas  Até os mais inteligentes se iquivocam Mas ninguém pode exigir Que seus erros mais trágicos Sejam admirados como se Fossem acertos Em nossos ideais de liberdade Caminhamos em escravidão  O homem abstrato que somos Precisa lembra-se que ele é Carne e osso: finito Podendo ou não ser eterno.

Casa dividida

Não chegaremos  a lugar algum Estamos cercados entre céticos E os cinicos Querem mudar o mundo E não mudam a si Não há projetos para os céticos Estamos cercados por ideologia dos cinicos Casa dividida não subsiste Céticos e cinicos são pedras são espinhos Sujos e mal lavados Oder velho em vinho novo Não chegamos a lugar algum Reino dos homens Só há uma esperança Sejamos peregrinos Em direção ao reino do céu Nossa terra só ruina Ídolos com pés de lama Abominável justiça A verdade é a vitima Das balas perdidas dos homens Nossa casa está dividida Quem não junta espalha O que mais precisamos O corruptível se tornar incorruptível O melhor legado para nossa terra A Paz que o mundo não dá Os humildes serão exaltados Mundo para quem se fizer como meninos Ideologia de homens são pó são nó Vaidade das vaidades Um olhar de compaixão Eles não sabem o que fazem.